Flexibilidade, ênfase na gestão do risco de queda, track record e experiência. Estas são algumas das caraterísticas que distinguem o DWS Concept Kaldemorgen de outras estratégias semelhantes.
"A alocação sem restrições entre classes de ativos e geografias, sem enviesamento regional, permite otimizar a combinação risco/retorno, explorando as ineficiências do mercado de acordo com o seu contexto atual", afirma Christoph Schmidt, gestor desta estratégia com Rating FundsPeople+ em 2024.
Depois, há o modelo proprietário de shortfall de última geração como parte integrante do processo de investimento, que enfatiza a gestão da volatilidade e do drawdown, mantendo a flexibilidade para aproveitar as oportunidades de mercado. Os dois gestores de risco e os gestores da carteira estão totalmente integrados no processo de investimento.
Por último, são de salientar "os sólidos retornos ajustados ao risco desde 2011 em todos os ciclos de mercado e uma equipa experiente de profissionais de investimento sob uma forte liderança".
O fundo
Alguns pormenores sobre o fundo: o DWS Concept Kaldemorgen é uma estratégia total return altamente flexível, que se insere num contexto de controlo de risco rigoroso. Combina uma visão macro top-down com uma abordagem bottom-up. "O objetivo de investimento é maximizar os retornos ajustados ao risco a longo prazo num quadro de risco predefinido, ou seja, manter a volatilidade abaixo de 10% anualmente e limitar o drawdown máximo a 10% num ano", afirma.
A carteira é construída com base numa abordagem sem benchmark. Isto permite à equipa gerar retornos de forma flexível e oportuna em todos os contextos de mercado, explica o gestor. "O fundo investe até 100% em ações, obrigações, certificados, fundos, matérias-primas, instrumentos do mercado monetário e liquidez. Além disso, o fundo pode investir em instrumentos derivados para fins de cobertura e de investimento", comenta Schmidt. O fundo investe em diferentes mercados sem vieses regionais e em instrumentos baseados no ciclo económico geral e nas suas estimativas da gestão do fundo. "Os clientes podem esperar um acesso controlado ao risco dos mercados de capitais através de um perfil de investimento defensivo, que combina um elevado grau de flexibilidade entre e dentro das classes de ativos, com um quadro disciplinado de gestão do risco", continua.
Update
Olhando para o desempenho, o fundo ganhou cerca de 6% em 2023, atingindo novos máximos históricos. "A carteira de ações deu a maior contribuição para os resultados, graças ao bom desempenho dos setores de tecnologia, serviços de comunicação e financeiro", admite o gestor. Por outro lado, o peso das obrigações "aumentou significativamente desde o final de 2022, e a posição de liquidez com taxas de juro atrativas contribuiu positivamente em dois pontos percentuais para o desempenho global em 2023", afirma.
O contexto económico incerto vai manter-se em 2024, e será caraterizado pela tensão entre a inflação, o crescimento e a política dos bancos centrais, bem como pela continuação das tensões geopolíticas. "Perante este cenário, as vantagens dos fundos flexíveis multiativos deverão emergir com força: a participação em oportunidades de mercado de ações a longo prazo e a geração de receitas de cupões atrativas como amortecedores para tempos mais turbulentos", assinala o gestor da DWS. De facto, como já foi várias vezes reiterado, esta estrutura foi concebida pela empresa para garantir uma boa diversificação entre diferentes cenários económicos e de taxas de juro. "O nosso foco são as ações defensivas, como as farmacêuticas e as companhias de seguros. As ações de TI, impulsionadas por tendências de crescimento estrutural, como a digitalização ou a Inteligência Artificial, são uma parte importante da carteira", comenta. Por último, o especialista mantém-se cauteloso com as ações cíclicas da energia e das matérias-primas, e a posição em ouro também contribui para a diversificação da carteira.
