A Optimize Investment Partners fez cinco anos e apresentou cinco razões de optimismo para Portugal
Poupança, exportação, competitividade, atratividade e reatividade. São as cinco palavras-chave que Diogo Teixeira, Administrador da Optimize Investment Partners, escolheu para definir as qualidades adquiridas nos últimos cinco anos, que não se aplicavam a Portugal quando a gestora entrou no mercado.
A explicação de cada uma dos razões é clara para Diogo Teixeira. “Portugal não era um país poupado, como se vê no exemplo das Parceria Publico-Privadas (PPP) nas quais éramos campeões do mundo. Mas a partir de 2012, o país começou a exportar capital”, afirmou o CEO sobre o tema da poupança.
Já sobre a exportação, Diogo Teixeira, está bastante otimista já que Portugal “deverá conseguir em 2014 um melhor saldo da sua balança de bens, comparativamente à França”.
No que toca à competitividade, o CEO informa que o “custo de trabalho baixo, a posição geográfica (dando o exemplo do hub marítimo com África, América e Ásia), a formação, as infraestruturas que existem e a inovação são factores que ajudam Portugal nos mercados internacionais”.
As “condições fiscais, o custo de vida, as condições climatéricas e a segurança” são alguns aspetos que tornam Portugal num país muito atrativo para que novos investidores e novos residentes apostem no nosso país.
Para finalizar, justificou o facto de Portugal ser um “país tranquilo e que reagiu positivamente, sem revoluções, à crise e onde o Tribunal Constitucional equilibra o caminho da Troika” para mostrar o otimisto em relação ao país.
O futuro de Portugal
“Espero que Portugal se torne num dragão europeu”. Foi com estas palavras que Diogo Teixeira projetou os próximos anos na economia nacional. Segundo o CEO, a “economia nacional melhorou nos últimos cinco anos e apresenta bons indicadores para os próximos cinco anos onde irão, certamente, ocorrer bons investimentos no país”.
Já José Santos Teixeira, Presidente do Conselho de administração da Optimize Investment Partners, afirmou que “A visão a longo prazo é fundamental para que os investimento dêem certo, diminuindo o risco”.
Portucel, única portuguesa em carteira
Já sobre os investimento da Optimize, Diogo Teixeira afirma que “há mais vontade em investir nas empresas nacionais, mas neste momento, só temos a Portucel em carteira”.
“As ações europeias estão baratas e existem boas condições nas empresas. Já as ações em Portugal têm espaço para crescer mais do que a União Europeia. Mas não podemos esquecer que Portugal é uma país considerado emergente nalguns índices internacionais”, continuou o CEO.
O futuro da Optimize
70 milhões de euros é o valor sob gestão neste momento. Diogo Teixeira espera que esse valor cresça a um “ritmo de 20 a 30 milhões de euros por anos”.
Sobre o futuro, o CEO desvenda que “não está previsto nenhum fundo novo nos próximos tempos. Entendemos que devemos continuar a fazer bem o que sabemos”, explica o administrador. Sobre os mercados emergentes, “não vamos criar um fundo se não temos vocação para isso. Não temos, ainda, capacidade de conhecer esses mercados. Preferimos estabilidade e segurança nos nossos fundos”, destaca Diogo Teixeira.