Os ativos geridos nestes dois conjuntos de estratégias absorveram a grande parte dos ativos que os fundos de investimento alternativo perderam.
O agregado dos ativos sob gestão em fundos mobiliários portugueses mostra uma evolução relativamente contida ao longo do tempo. Num período de um ano, com referência a 30 de junho de 2018, os ativos cresceram uns meros 2,5%, e o mais recente trimestre trouxe consigo um recuo nos ativos na ordem dos 1,2%. Contudo, as variações nos ativos dentro do universo de fundos de cada uma das categorias mostra uma evolução bastante mais volátil do que o agregado das diferentes estratégias.
A um ano, por exemplo, verificamos que foram os fundos de obrigações aqueles que mais ativos atraíram por parte dos investidores (crescimento de 30,1%), seguidos dos fundos de poupança reforma, com uma expansão de 23,2%. No lado oposto, verificamos uma quebra acentuada dos ativos em fundos de investimento alternativo, que em 12 meses perderam quase metade dos ativos, a favor dos OICVM. Dentro destes últimos, o principal destaque vais para a quebra de 13,8% nos fundos do mercado monetário, justificado pelo atual período de taxas nulas ou baixas nesta classe de ativos.

No trimestre, por outro lado, são os fundos de ações os que arrecadam um maior crescimento – de 5,5% - enquanto que os fundos de obrigações perdem 1,5% dos AuM.