ETF mais comprados em julho: o mês deu mote para uma recuperação

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Apresentamos os ETF mais comprados pelos investidores do Banco Carregosa no mês de julho de 2022.

Para João Queiroz, head of trading do Banco Carregosa, "o mês de julho correspondeu a uma forte recuperação que surge como consequência de um primeiro semestre que penalizou bastante os ativos de risco, as obrigações a taxa fixa, as mercadorias e os investimentos alternativos".

ETF mais comprados em julho de 2022

Nome
iShares S&P 500 Index Fund/US
Source S&P 500 EUR Hedged
iShares Nasdaq 100 EURHDG
iShares USD Treasury Bond 1-3y
ISHARES Eur Gov bond 1-3
Invesco QQQ Trust, Series 1
Lyxor EuroMTS Highest Rated Macro-Weighted Govt Bo
iShares 1-3 Year Treasury Bond ETF
iShares Core S&P 500 UCITS ETF
Boost Natural Gas 3x Short Daily
Fonte: Banco Carregosa

Assim, não surpreende que cinco dos ETF apresentados no Top 10 atuem no segmento acionista. "Nas ações e nos principais índices, as valorizações de julho foram observadas como reação técnica às exageradas vendas registadas. Os principais índices americanos registaram drawdowns máximos de -35% e -25%, face ao último máximo relativo de 52 semanas, para o Nasdaq 100 e S&P 500 respetivamente", reforça João Queiroz.

O especialista do Banco Carregosa explicou ainda: “No segmento obrigacionista começou-se a ver algumas entradas e recuperações, apesar da redução dos estímulos dos Bancos Centrais e das vendas de ativos destinadas a reduzir os balanços. Estas medidas e as frequentes subidas de juros, continuam a contribuir para uma progressiva, mas lenta, recuperação”. Assim, surgem quatro instrumentos que operam no mercado obrigacionista.

Por fim, aparece também um ETF que visa gerar retorno através da variação do preço do gás natural.

Perspetivas para o futuro

João Queiroz deixa ainda algumas perspetivas para o próximo mês. Este acredita que “no período de maior sazonalidade de verão, com baixa liquidez e menos participantes, poderá ser expectável que se assista a uma manutenção do esforço de recuperação dos preços dos ativos de risco".

Ressalva ainda as "elevadas incertezas na Europa, onde é expectável uma suave contração económica, perante uma crise energética e um euro depreciado. Na China a incerteza liga-se com a regulação política e com a situação do seu mercado imobiliário (considerando aqui também os seus investimentos em infraestruturas, com menor tráfego devido às restrições)".