Exposição a ações nacionais aumenta nos fundos

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simonsterg, Flickr, Creative Commons

O relatório mensal da APFIPP mostra que as ações nacionais e a liquidez aumentaram a sua posição nos fundos no mês passado.

Foi nos fundos de ações que ocorreu a maior mudança, em termos percentuais. A percentagem da carteira investida em ações internacionais caiu em três pontos percentuais para o menor valor desde, pelo menos, janeiro de 2013, atingindo os 67%. A queda na carteira nas ações internacionais foi compensada com a subida, tanto das ações nacionais como da liquidez. A exposição a bolsa portuguesa na carteira dos fundos de ações alcançou os 25% no final do mês passado enquanto a liquidez subiu para os 9%. Em ambos os casos foi atingido o valor mais alto desde, pelo menos, janeiro do ano passado. Também em janeiro a categoria dede fundos de ações cresceu, apresentando 55 produtos.

Olhando para o universos dos outros fundos que nas suas carteiras detêm ações, num total de 107 produtos (menos dois que em dezembro), verifica-se que fecharam o mês de janeiro com uma percentagem de 33% investida em ações internacionais, ou seja, apenas um ponto percentual a menos do que no período anterior. Movimento exactamente contrário tiveram as ações nacionais que cresceram um ponto percentual para os 10%, e a liquidez que manteve o seu valor inalterado em 9%.

Assim, numa análise global dos 237 produtos que compõem a totalidade da oferta dos fundos de investimento mobiliários, de acordo com a APFIPP, tiveram poucas alterações nos valores estudados. Regista-se apenas a mudança nas ações internacionais que viram a sua posição descer um ponto percentual, para os 7%. Já as ações nacionais fecharam nos 2% pela décima vez consecutiva, enquanto a liquidez continua a representar 28% da carteira média dos fundos mobiliários, sendo o valor mais alto dos últimos doze meses.