De acordo com o “Informe Econômico” do Bradesco Asset Management, houve uma forte entrada de investimentos em obrigações e ações, em setembro, tal como um influxo nas remessas de lucros e dividendos.
Segundo a publicação do Bradesco Asset Management, o défice brasileiro está nos 2,6 mil milhões de reais em setembro. Os especialistas da gestora brasileira avaliam que o défice em “conta-corrente continuará no atual patamar até dezembro deste ano e, a partir de janeiro de 2014, entrará em tendência de redução”.
A forte entrada de remessas de lucros e dividendos (274 milhões de dólares), a forte entrada de investimento em obrigações (6,1 mil milhões de dólares) e em ações (2,2 mil milhões de dólares) tal como a melhoria da taxa de “rolagem” dos empréstimos externos, ajudaram o “balanço de pagamentos em setembro”. A gestora, na sua publicação, justifica que o aumento das obrigações “reflete a o aumento dos juros e o fim do IOF de 6%. Também o adiamento do QE tapering e a elevação da taxa Selic vão ajudar a manter o fluxo de obrigações forte”.
Índices de confiança da indústria e dos consumidores pioraram
Pela quinta vez consecutiva, o índice de confiança da indústria caiu face ao mês anterior, fixando a queda em outubro nos 0,9%. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), esta queda acontece pelas variações de -1,2% no componente da situação atual (ISA) e de -0,6% no índice de expectativas (IE).
Já o índice de confiança do consumidor teve uma queda de 2,2%, após ter crescido 1% em setembro. Os componentes deste indicador mostraram quedas de 3,0% no IE e 0,6% no ISA. Esta queda é justificada pela Fundação Getulio Vargas devido à redução da “satisfação presente das famílias com a economia doméstica e também do otimismo quanto às finanças pessoais no futuro”. No entanto, é expectável que a confiança das famílias volte a aumentar nos próximos meses, sobretudo devido á descida da inflação.