Os últimos três anos ainda apanharam um contexto de taxas de juro baixas, mas também a mudança de paradigma na política monetária, com as taxas a começarem a subir, em 2022. Este último movimento, trouxe alguma benesse para os fundos que se dedicam ao rendimento fixo, como é o caso da categoria de fundos de obrigações globais. Uma categoria que, segundo os dados da Morningstar, abarca atualmente três estratégias nacionais: o Optimize Global Bond, o NSF SICAV EuroBic Obrigações Globais I USD H e o Atrium Portfolio Sicav High Income A USD.
Fundo da Atrium em destaque
O fundo que se destaca tanto em termos de retorno, como na melhor relação entre risco e retorno, é o fundo pertencente à Atrium Portfolio Managers. O Atrium Portfolio Sicav High Income A USD consegue um retorno de 3,80% nos últimos três anos, e um desvio padrão de 6,70%, o que resulta no melhor rácio entre ambas as métricas: 0,56%. O fundo faz parte da SICAV que a entidade gere no Luxemburgo, com sete subfundos.
O fundo com o segundo melhor retorno no período é o NSF SICAV EuroBic Obrigações Globais. Apresenta um retorno de 3,13% nos últimos três anos e um desvio padrão de 6,40%, conseguindo assim uma relação de risco/retorno de 0,48%. O fundo gerido pela Nevastar Finance (Eurobic ABANCA), apresentava em junho, segundo a sua ficha de produto, uma predominância do setor financeiro em carteira (37,4%).
O fundo que mais diverge em termos de retorno é o Optimize Global Bond, gerido pela Optimize Investment Partners. O fundo apresenta nos últimos três anos um retorno negativo de -0,08%, e um desvio padrão de 6,52%, o que resulta na relação risco-retorno menos interessante do grupo analisado (-0,01%). Os setores financeiro e industrial são os que ocupam mais peso em carteira, diz o website da entidade (28% e 11%, respetivamente).
Mapa de risco/retorno dos fundos de obrigações globais, nos últimos três anos
