Segundo a Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social, este desempenho foi maioritariamente determinado pelo comportamento positivo das componentes de ações e de dívida pública europeia de maturidades mais longas.
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Os dados, com referência a dezembro de 2023, sobre o Fundo dos Certificados de Reforma (FCR), gerido pelo Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social, mostram que o valor total da carteira ascendeu aos 58,8 milhões de euros. Isto representa um aumento de 6,8 milhões de euros face a dezembro de 2022, que, segundo as informações divulgadas, “reflete a rentabilidade positiva da carteira, bem como o volume de entradas líquidas mensais”.
A rentabilidade da carteira do FCR fixou-se nos 7,73% registando um excess return de cerca de 2,82% face à carteira de referência estratégica. De acordo com o Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social, este desempenho absoluto e relativo “foi maioritariamente determinado pelo comportamento positivo das componentes de ações e de dívida pública europeia de maturidades mais longas, que integram a carteira do FCR, mas não integram o seu benchmark”.
Ativos sob gestão e rentabilidades do FCR em 2023
Como se pode verificar pelo gráfico seguinte, o valor em carteira apresentou uma tendência ascendente ao longo do último ano, excetuando os meses de fevereiro, agosto e outubro. Foi em dezembro de 2023 que se verificou o valor mais elevado dos últimos 12 meses.
Entradas e saídas acumuladas no FCR em 2022
A carteira de ativos do Fundo dos Certificados de Reforma (FCR) manteve-se, em 2023, maioritariamente investida em dívida pública, nomeadamente em dívida de países da OCDE excluindo a dívida pública portuguesa (51%) e em dívida pública portuguesa (25%).
A restante componente da carteira esteve afeta a outras classes de ativos, como ações (16%) e liquidez, que, segundo explicam, “durante o ano de 2023 manteve uma alocação reforçada, com níveis superiores a 10%, que foram reduzidos para níveis de alocação superiores a 7% no mês de setembro”, mantendo-se neste valor até ao final do ano. “Esta componente da carteira beneficiou do contexto de taxas monetárias crescentes, com a taxa Euribor a 1 mês a assumir valores superiores a 3% a partir do mês de abril”, acrescentam.