Fundos de acções nacionais e sectoriais dominam ‘top ten’ das rendibilidades

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Ing Jorge. Filckr. Creative Commons

 

Os fundos de acções nacionais e sectoriais dominam a lista das 10 maiores rendibilidades no último ano, com um total de sete fundos presentes, segundo os dados divulgados semanalmente e referentes a 24 de Maio.

Nas cinco primeiras posições estão fundos que têm um retorno superior a 40%, sendo três da categoria de acções nacionais e dois de acções sectoriais: o Espírito Santo Portugal Acções, com uma rendibilidade efectiva anual de 43,1% ( classe de risco 5 e 11,8 milhões de euros sob gestão); Santander Acções Portugal (classe de risco 5 e 79,9 milhões de euros sob gestão), com 42,4%; Montepio Euro Financial Services (classe de risco 6 e 4,4 milhões e euros sob gestão) e Millennium Euro Financeiras (classe de risco 5 e 27,5 milhões de euros sob gestão), ambos com retorno de 42,4%; e o Banif Acções Portugal com rendibilidade de 40,5% (classe de risco 5 e 2,3 milhões de euros geridos).

No ‘top ten’ dos fundos de investimento mobiliário nacionais, a 24 de Maio, seguem-se o BPI Portugal, com retorno de 39,5% (classe de risco 5 e 24,6 milhões de euros sob gestão), em sexto lugar, aparecendo o fundo que falta da categoria de acções nacionais na nona posição, o Millennium Acções Portugal, com rendibilidade efectiva de 37,4% (classe de risco 5 e 38,4 milhões de euros geridos).

Da lista consta ainda o Montepio Capital, da categoria fundo de acções da União Europeia, Suíça e Noruega, que ocupa o oitavo lugar com um retorno de 37,5% (classe de risco cinco e 3,4 milhões de euros sob gestão); e ainda dois fundos da categoria com protecção de capital (ambos de risco 4), concretamente o Caixagest Mix Emergentes – FEI, no sétimo lugar, com retorno de 39% (9,9 milhões sob gestão) e o Espírito Santo Rendimento Fixo IV – FEI, no décimo lugar, com um retorno efectivo anual de 35,8% e 32,9 milhões de euros de volume sob gestão.

Este ranking elaborado semanalmente pela APFIPP não considera os fundos de poupança acções nem os fundos de poupança reforma, por terem um regime fiscal distinto dos outros FIM nacionais, nem os fundos fechados, os fundos denominados em moeda diferente do euros e os fundos que divulgam o valor das UPs numa periodicidade inferior à semanal.