Dados do Instituto de Seguros de Portugal mostram que as unidades de participação em fundos de investimento aumentaram na carteira não vida em 2012
Apesar das provisões técnicas dos ativos não vida terem caído 2,26% entre 2011 e 2012, no total dos ativos representativos das provisões técnicas o aumento da carteira foi de 2,27%, fechando 2012 com 6,6 mil milhões de euros. Ao contrário da estrutura de ativos do ramo Vida que mudou bastante, o ramo Não Vida as mexidas na carteira foram muito menores.
Fundos de Investimento crescem pouco
As unidades de participação em fundos de investimento aumentaram o seu valor, no ramo Não Vida, em 1,93% para os 517 milhões de euros. Este aumento vai em sentido contrário do que aconteceu no ramo Vida, onde houve um decréscimo de 0,25%, apesar do montante ser substancialmente maior (mais de 3,5 mil milhões de euros).
Menos risco foi o motor do crescimento
Os produtos menos arriscados foram os que mais cresceram em 2012, no que toca à estrutura de ativos do ramo Não Vida. A categoria “caixa e disponibilidades à vista não remuneradas” cresceu 75,49%, para os 200 milhões de euros. Já os “depósitos remunerados, certificados de depósito e aplicações no MMI” viram o seu valor no final do ano fixar-se nos 476 milhões de euros, o que representa um aumento de 8,51% face a 2011.
Ações também cresceram
Também as “ações e os títulos de participação” viram o seu valor aumentar em 8,88%, para atingir os 237 milhões de euros no final de 2012. Também as “obrigações de entidades privadas e papel comercial” ajudaram ao crescimento da carteira, aumentando a sua participação em 1,57%, para fecharam o ano nos 2,38 mil milhões de euros.