Volte-face nos fundos de obrigações. Em 2013 foram os fundos de taxa indexada euro que lideraram os ganhos, depois de vários anos em que eram os fundos de obrigações de taxa fixa euro que dominavam nas rendibilidades, entre estas duas categorias, segundo a APFIPP.
Em 2013, os fundos de taxa indexada euro conseguiram, em termos médios, ganhos de 3,77% contra os 3,33% nos fundos de taxa fixa euro. Nos últimos cinco anos é a primeira vez que a taxa indexada euro ganha à taxa fixa. A 24 meses os fundos de taxa indexada conseguiram ganhos anualizados de 7,7% contra os 10,42% de taxa fixa; a 36 meses os valores descem para 4,54% e 6,1%, respetivamente. Já no prazo maior, a cinco anos, o valor da taxa indexada atingiu os 3,2% anuais enquanto na taxa fixa foi de 5,45%.
Quem puxou pela taxa indexada euro
O fundo Raiz Rendimento foi aquele que mais puxou pela categoria em 2013. Este produto da CA Gest conseguiu um rendibilidade de 7,07% no ano passado e tem como principais posições obrigações nacionais da Galp Energia e do Banco Espírito Santo e da norte-americana Citigroup.
Em segundo lugar ficou o Espirito Santo Renda Mensal, da ESAF. Este fundo conseguiu uma rendibilidade de 6,18% em 2013 e tem como posições dominantes obrigações da Elm B.V., da república portuguesa e ainda da Rede Ferroviaria.
A fechar o top3 vem outro produto da ESAF, no caso o Espírito Santo Capitalização com 5,72%. Na carteira deste fundo constam obrigações do Estado Português, da Rede Ferroviaria e ainda da espanhola Bankia.
Os melhores da taxa fixa
Já na categoria de taxa fixa euro, o melhor fundo de 2013 foi o Banif Euro Corporates, da Banif Gestão de Activos. Este fundo conseguiu uma valorização de 7,2% e tem como posições dominantes títulos de dívida das italianas Intesa Sanpaolo e Enel e ainda da portuguesa Caixa Geral de Depósitos.
O segundo melhor fundo foi o Taxa Fixa Euro da Patris Gestão de Activos que atingiu ganhos de 4,66% e tem como posições com mais peso obrigações da república italiana, da portuguesa CGD e ainda da brasileira Vale.
Já o fundo Montepio Taxa Fixa, administrado pela Montepio Gestão de Activos, ficou em terceiro lugar com uma subida de 4,43% no ano passado. Este produto é constituído, essencialmente, por dívida estatal portuguesa.