Estimativa da Towers Watson para Janeiro mostra um retorno afectado sobretudo pelo desempenho da classe de imobiliária.
Os fundos de pensões portugueses tiveram uma rendibilidade estimada negativa em Janeiro, em sintonia com a evolução da carteira Europa, tendo fechado 2012 com um retorno agregado de 6,3%, de acordo com o mais recente ‘Market Overview’ da Towers Watson.
“O primeiro mês do ano pautou-se por rendibilidades estimadas negativas”, para os fundos de pensões nacionais “de 0,4%, destacando-se o fraco desempenho da classe imobiliário (-2,2%), contrabalançado pelo desempenho positivo das acções globais (2,5%)”, revela o documento agora divulgado. O segmento de obrigações da União Económica e Monetária teve uma ‘performance’ negativa de 0,9%.
A carteira Europa teve uma rendibilidade estimada de -0,2%, “dada a sua menor exposição à classe imobiliária e maior exposição a acções, comparativamente com Portugal”, refere a Towers Watson. No caso da carteira mundo, a rendibilidade estimada para o primeiro mês de 2013 é de 0,0%, sendo destacado do ‘Market Overview’ o regresso aos retornos positivos por parte das matérias-primas (1,4%).
Em termos agregados durante o ano de 2012, a rendibilidade dos fundos de pensões nacionais, “com base num universo de 141 fundos, foi de 6,3% (média ponderada pelo valor do fundo)”, é ainda destacado no mesmo documento mensal divulgado pela Towers Watson.