No ActivoBank, Banco Best e Banco BiG os tipos de fundos estrangeiros mais subscritos no mês de Junho reflectiram a maior volatilidade dos mercados.
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Os investidores refugiaram-se em Junho em produtos mais defensivos e menos sensíveis à elevada volatilidade que atingiu os mercados. Nas três plataformas e numa análise global, há uma maioria de fundos de obrigações embora diversificados entre eles. Analisando entidade a entidade, verifica-se que no Banco Best houve uma preponderância de fundos de mercado monetário e curto prazo, embora seja “possível encontrar no ‘top ten’ um fundo que tem uma estratégia alternativa que pretende ganhar com o aumento da volatilidade nos mercados accionistas europeus (Volatility Euro Equities da Amundi)”, referiram desde a entidade.
No ActivoBank o destaque vai para fundos de acções de geografias específicas como a região asiática, Rússia ou China. Apenas dois fundos de obrigações, ‘high yield’ e obrigações curto prazo, foram escolhidos pelos clientes do ActivoBank. Isto revela a opção possível encontradas pelos investidores para ainda encontrarem alguma ‘yield’ dentro de segmentos específicos das obrigações e tradicionalmente mais conservadores.
No ‘top ten’ dos fundos estrangeiros mais subscritos no Banco BiG observa-se a presença de dois fundos mistos, dois fundos de acções e os restantes de obrigações divididos entre estratégias de retorno absoluto e outras dentro das temáticas atractivas que têm vindo a ser indicadas pelos especialistas – divida de mercados emergentes em moeda local e obrigações corporativas.
“No 'ranking' de compras de fundos para o mês de Junho, destaque para o fundo Euro Equity da Schroders que juntamente com os fundos Balanced, Yield e Equity da UBS e com o Long-Term Global Equity do BNY Mellon, fazem parte das nossas carteiras modelo”, referiu a direcção de marketing do ActivoBank.
Rui Castro Pacheco do Banco Best referiu à Funds People que “este mês (Junho) tivemos um top de subscrições bastante conservador, ao mesmo tempo que aparecem fundos de acções. No ‘top 3’ tivemos dois fundos que investem em acções. No primeiro lugar temos o Brasil, gerido por um “especialista local” que é o BTG Pactual. No terceiro, temos um fundo que investe na Europa, gerido pela Schroders, e que procura distribuir trimestralmente dividendos aos investidores”. Assim, no Banco Best, “a maioria dos fundos presentes no ‘top ten’ vai ainda assim para os “fundos de baixo risco, com os fundos de tesouraria ou de obrigações de muito curto prazo a terem alguma expressão, já que este tipo de fundos não sofre grande impacto em cenários de subida de taxas de juro”.
Em resumo, “o cenário de correcção a que assistimos no mês de Junho e os elevados níveis de volatilidade afastaram muitos investidores de classes de activos tradicionalmente de maior risco”, comentou Isabel Soares, da equipa de gestão de activos do Banco BiG.
À semelhança dos clientes do ActivoBank que mostram seguir as carteiras modelo, também “a lista de fundos mais subscritos é, sobretudo, reflexo das carteiras recomendadas pelo BIG”. Isabel Soares sublinha que as carteiras são construídas numa lógica de diversificação de risco e de procura por diferentes fontes de retorno.
Na lista apresentada pelo Banco Best, é visível que fundos “puramente tesouraria, temos os Fidelity Euro Cash e Eurizon Cash… e ainda o Allianz Renminbi Currency que aposta em tesouraria denominada em Renminbis que é a moeda chinesa (RMB). Ao investir neste fundo, para além de algum rendimento associado às taxas de mercado chinesas, pode conseguir uma valorização adicional da valorização do renmimbi face ao dólar americano”, acrescenta Rui Castro Pacheco que realça ainda dois fundos de obrigações presentes neste ‘ranking’ e que se inserem dentro de um “segundo nível de risco”. Um dos fundos tem uma gestão bastante flexível e orientada para o rendimento (JPM Income Opportunity) e outro especifica o investimento em dívida com maturidades entre 5 e 7 anos (Axa Euro 5-7).
TOP TEN DOS FUNDOS ESTRANGEIROS MAIS SUBSCRITOS EM JUNHO
Activobank |
Banco Best |
Banco BiG |
|
1 |
SISF Euro Equity B |
BTG Pactual Brazil Equity Plus A US Dollar |
Invesco Balanced Risk Allocation |
2 |
UBS Lux) Sf Yield (Eur) N Acc |
Fidelity Funds - Euro Cash Fund A-EUR |
Templeton Global Total Return Fund |
3 |
UBS (Lux) Sf Balanced (Eur) N Acc |
Schroder ISF European Dividend Maximiser B Dis |
BNY Mellon Emerging Markets Debt Local Currency |
4 |
Fidelity Funds European High Yield A |
DWS Invest Short Duration Credit NC |
Invesco Funds - Euro Corporate Bond Fund |
5 |
Fidelity Funds Greater China E |
Amundi Funds Absolute Volatility Euro Equities SE-C Class |
Threadneedle SIF Glb Equity Income (EUR) |
6 |
UBS (Lux) Sf Equity (Eur) N Acc |
AXA World Funds Euro 5-7 E Capitalisation EUR |
JPMorgan Europe Equity Plus Fund |
7 |
Parvest Equity Russia Opportunity |
Pictet-EUR Short Term High Yield-R |
Templeton Global Bond Fund |
8 |
BGF Euro Short Duration Bond E2 |
Allianz Renminbi Currency A (H2-EUR) EUR |
Pictet Global Emerging Debt |
9 |
Fidelity Funds Asean A |
Eurizon EasyFund Cash EUR Acc |
Pioneer Funds Multi Asset Real Return |
10 |
BNY Mellon Long-Term Global Equity A |
JPM Income Opportunity D (acc) – EUR |
BlackRock USD Short Duration Bond |