Depois de observados os produtos mais subscritos em abril, os profissionais do Banco Best e Banco Carregosa, Rui Castro Pacheco e Tiago Gaspar, respetivamente, analisam o mês e revelam os motivos que levaram os investidores a sair de determinadas estratégias.
“Num contexto percecionado por maior incerteza ao nível da inflação, e as suas implicações ao nível de política monetária, ao nível de avaliações e rotações setoriais, os nossos clientes reduziram exposição aos fundos temáticos e setoriais”, começa por introduzir Tiago Gaspar, responsável pela análise e seleção de fundos do Banco Carregosa. O profissional entra ainda em detalhe sobre quais foram estes fundos temáticos e setoriais e quais os fundos reforçados pelos investidores. “Temas como energia limpa, tecnologia, emergentes, China, entre outros, foram alguns dos mais resgatados, para reforçarem nos fundos considerados como core num portefólio: EUA, Europa, Japão e Global”, revela.
No caso dos investidores do Banco Best, Rui Castro Pacheco, diretor-adjunto da entidade, apresenta que “este mês não encontramos grandes destaques nos mais vendidos”. “Vemos algumas pequenas saídas em ouro e metais especiais, tecnologia e transição energética, sendo que estes últimos temas foram também dos mais subscritos”, continua. Assim, segundo o profissional, não existem volumes consideráveis que permitam uma opinião fundamentada sobre as potenciais razões que tenham levado a estas saídas.
