Embora o mercado accionista brasileiro tenha registado um desempenho negativo, em Outubro, com uma descida de 3,56%, os fundos de acções registaram subidas no mês, com destaque para os fundos 'small caps'.
O índice brasileiro contrariou a tendência e voltou aos resultados negativos, devido à divulgação de resultados corporativos. A queda de 3,56% registada em Outubro reduz a valorização acumulada no ano para 0,55%. Nos fundos de acções este impacto não se reflectiu, de forma tão forte, existindo mesmo três tipos de fundos com rendibilidades positivas. Os fundos 'small caps' alcançam, em Outubro, 1,79%, acumulando no ano 16,33% de retorno. Por conseguinte, estes assumem a segunda posição no 'ranking' de maiores rendibilidades por categoria de fundo na indústria brasileira, em ambos os períodos, segundo dados da ANBIMA.
Ainda desta categoria há mais dois tipos de fundos que superam o ibovespa, em Outubro. Os fundos acções livre alcançam, no mês passado, 0,37% e no ano 11,53%. Os ibovespa activo têm uma rendibilidade, em Outubro, de 0,23% e no ano 5,11%. Os outros fundos de acções (acções IbrX activo, acções dividendos, acções sustentabilidade/ governança) têm, em média, uma rendibilidade negativa de 0,53%, no mês passado, apesar de no ano registarem, em média, um retorno de 8,62%.
Relativamente à captação líquida, no mês passado, os fundos acções tiveram entradas de 1,1 mil milhões de reais e no ano este valor sobe para cerca de 5 mil milhões de reais. Assim, esta categoria de fundos fecha Outubro com um património líquido de 196,7 mil milhões de reais.