Mais do que um renascido potencial de atratividade, a verdade é que 2023 foi um ano muito positivo em termos de retornos na classe de ativos de obrigações.
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O ano de 2023 foi, definitivamente, o ano do regresso da atratividade das obrigações como classe de ativos de rendimento com potencial de diversificação. Isto, depois de o ano anterior ter sido exatamente o oposto, com um comportamento correlacionado entre as diferentes classes de ativos que pintou o ano de vermelho.
Mas mais do que um renascido potencial de atratividade, a verdade é que foi um ano muito positivo em termos de retornos na classe de ativos de obrigações (embora também para as ações, como vimos no recente artigo dos fundos mais rentáveis do ano). Olhando para esses, vemos que o intervalo em que se move o Top 10 vai desde os 7,38% de retorno mínimo, até aos fantásticos 12,52% do seu máximo, quando no ano anterior o fundo mais rentável havia obtido uma rentabilidade de -1,58%.
High yield lidera
E os fundos que lideram a tabela em 2023 são ambos da mesma entidade gestora - BPI Gestão de Ativos - e a cargo do mesmo gestor, Duarte Rodrigues. São também dois dos fundos da tabela que navegam numa das subclasses de obrigações menos defensivas, as obrigações high yield. O BPI Obrigações de Alto Rendimento Alto Risco obteve 12,52% de rentabilidade no ano, enquanto que o seu primo luxemburguês, BPI GIF High Income Bond Fund, obteve 12,45%.
A fechar o trio líder, outro fundo que bebe da essência do provérbio que diz que quem não arrisca, não petisca e navega no território da dívida subordinada, especialmente em emissões de empresas financeiras. O NB - Subordinated Debt Fund, fundo luxemburguês gerido por Manuel Aguiar da GNB Gestão de Ativos, obteve 10,05% no ano.
Os outros fundos na tabela, por encaixarem em categorias mais defensivas, também merecem louvores, destacando-se, além de outras estratégias das entidades já mencionadas, fundos da Caixa Gestão de Ativos, Optimize Investment Partners e Bankinter GA.