Durante o ano, os fundos de obrigações nacionais viram o seu trabalho condicionado por forças externas. Apresentamos o Top 10 destes fundos, tendo em conta o retorno conseguido em 2022.
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O segmento obrigacionista destaca-se como uma das maiores surpresas do ano, a menor volatilidade tradicional na classe de ativos não foi suficiente para aguentar as carteiras em terreno positivo.
Apesar de impactada pelas subidas agressivas das taxas de juro viu em 2022 um possível ponto de viragem. As obrigações, na sua generalidade, encontravam as suas yields suprimidas por níveis de taxas de juro nunca vistos. Com a mudança deste paradigma, muitos apontam 2023 como o ano de regresso desta classe de ativos em todo o seu potencial.
Top 10 fundos nacionais de obrigações com maior retorno em 2022
Fonte: Morningstar, dados à data de 31 de dezembro de 2022. Desvio padrão calculado com observações semanais.
O destaque na categoria de obrigações vai para o Montepio Obrigações. O fundo gerido pela Montepio Gestão de Activos apresentou um retorno negativo de -1,88% em 2022. O seu perfil de investimento focado em obrigações de taxa indexada terá protegido a carteira num cenário de subida agressiva de taxas de juro como o que se materializou em 2022. A completar o Top 3 aparecem dois fundos de curto prazo, o Santander Obrigações Curto Prazo e o IMGA CA Curto Prazo.
Olhando precisamente para as classes de ativos, a maioria de fundos presentes na tabela são fundos de caráter defensivo, de curto prazo, de liquidez ou tesouraria. Vemos também, caraterística da oferta de fundos de obrigações nacional, que a grande maioria tem um foco geográfico na Europa.