O novo survey da entidade relativo ao 2º trimestre revela que 50% dos inquiridos deposita expectativa nos alternativos para um melhor retorno a 12 meses. A curto prazo, a preferência vai para as ações europeias.
Os alternativos ultrapassaram as ações como classe de ativos preferida para 2017. É uma das conclusões do último survey da IM Gestão de Ativos. O documento “Outlook Mercados Q2” mostra os resultados dos inquéritos realizados à equipa de investimento e membros do comité de investimento da IMGA.
Quando confrontados com a pergunta sobre a classe de ativos para a qual esperavam melhor retorno em 12 meses, os inquiridos mudaram radicalmente a suas respostas face ao último survey. Se no primeiro quadrimestre apenas 9% apostavam nos alternativos, agora 50% depositam nesta classe de ativos a expectativa para o melhor retorno a um ano. Já as ações, que eram a classe de ativos favorita no documento relativo ao Q1, recebem agora apenas 25% da confiança da amostra (no período prévio as ações eram a classe eleita por 63,6% dos questionados). O estudo da entidade aponta um possível motivo para esta variação: as “valorizações excessivas dos segmentos acionistas”.
Gráfico: Survey IMGA Outlook QII
Ações europeias em destaque
No artigo de opinião para a Funds People, André Themudo, da Black Rock Iberia, questionava “Será 2017 o ano das ações europeias?”. De acordo com os resultados deste estudo, é o que parece, com esta classe de ativos a reforçar a preferência no curto prazo – 6 meses – entre os ativos com risco (62,5%), seguida pela classe de Emergent Market Debt (25%). Quanto a ações norte-americanas, verifica-se uma descida de 14,8% face ao quadrimestre anterior. Nas estreias encontramos as ações da região ásia-pacífico, uma novidade relativamente ao último estudo. Foram referenciadas por 12,5% dos inquiridos.
Gráfico: Survey IMGA Outlook QII
Nas obrigações…
EMD Local e Europa Periférica constituem as regiões preferidas para os próximos seis meses. Duas subidas valentes, mais 35,2% e 19,3%, respetivamente, comparando com os valores registados no período anterior. Segundo o mesmo documento, “a opção por moeda local revela um cenário macro favorável, crescimento e inflação moderados, subida de taxas de juro e estabilização ou recuo do dólar.”
Gráfico: Survey IMGA Outlook QI