Segundo o relatório sobre a literacia financeira em Portugal divulgado pela CMVM a percentagem dos inquiridos que indicam deter algum tipo de PPR, fundo de pensões ou fundo de investimento não vai além dos 12,37%, 14,27% e 8,27%, respetivamente.
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Há mais investidores entre as faixas de rendimento mais elevadas;
As mulheres estão sub-representadas entre os investidores;
Os investidores possuem um nível de escolaridade mais elevado.
No relatório deixam também claro que cada vez mais os portugueses indicam que poupam dinheiro. Comparando com resultados anteriores de inquéritos de literacia financeira, a percentagem dos que não pouparam diminuiu continuamente de 48% em 2010 para 41% em 2015 e 38% em 2020. No entanto, embora mais portugueses possam estar a poupar, o montante poupado é inferior à média da UE.
Fica também evidente que frequentemente, há um foco no lucro em detrimento de outros aspetos, o que, segundo indicam os autores do relatório, ”considerando os desenvolvimentos em finanças sustentáveis, bem como a crescente importância da transição verde, a consciencialização sobre o impacto ambiental poderia ser aumentada” no contexto de um programa de literacia financeira.
Baixa percentagem de fundos de investimento
Entre aqueles inquiridos que se apresentaram como os tomadores de decisões financeiras, a percentagem dos que indicam deter algum tipo de PPR, fundo de pensões ou fundo de investimento não vai além dos 12,37%, 14,27% e 8,27%, respetivamente.
Já no que se refere à fonte de informação que influencia o investimento, os resultados não são surpreendentes: mais 40% em todos os segmentos de inquiridos indicam os profissionais dos bancos, e mais de 30%, os amigos ou família.