Os responsáveis de Vendas favoritos dos selecionadores nacionais em 2023

A FundsPeople voltou a consultar os selecionadores de fundos nacionais para apurar quem são os profissionais que primam pela excelência no exercício das suas funções. Ao nosso pedido acederam 28 profissionais de 23 entidades portuguesas. Estes profissionais mencionaram 30 nomes de membros das equipas de vendas de 26 gestoras internacionais.

Quanto aos mais votados, os resultados não deixam margem para dúvidas. No topo da classificação figura Cristina Carvalho, da Amundi, com 13 votos, a mais votada pelo terceiro ano consecutivo. Segue-se Francisco Amorim, da Jupiter AM, com 10 votos. A fechar o Top 3, temos um empate entre quatro profissionais: André Themudo, da BlackRock; Mário Pires, da Schroders; Tiago Forte Vaz, da Pictet AMVasco Jesus, da AMCHOR Invesment Strategies. Todos obtiveram nove votos.

A importância de Portugal

O mercado nacional tem ganho cada vez mais relevância na visão das gestoras internacionais, não só ao nível da Península Ibérica, mas também do resto da Europa. Para auscultar a sua importância, perguntámos aos responsáveis de Vendas favoritos qual o papel que o país representa nas casas gestoras onde desempenham as suas funções.

“O mercado português é sem dúvida muito importante para a Amundi. Queremos acompanhar o crescimento local e ser um parceiro de referência”, começa por explicar Cristina Carvalho. Segundo conta, a Amundi tem consciência de que o mercado nacional é muito profissional e desafiante e, por isso, têm à disposição dos clientes portugueses todos os recursos de uma gestora global como a Amundi.

Para a Jupiter, o mercado português continua a ser uma aposta estratégica. “Com o aumento dos grupos financeiros ibéricos, com presença tanto em Espanha como em Portugal, e com o decision making partilhado pelas duas regiões, é fundamental manter uma presença forte no país”, comenta Francisco Amorim. Portugal é também um mercado-chave para a AMCHOR Investment Strategies. Segundo Vasco Jesus, “isso reflete-se no objetivo de ter presença no terreno e de ter os fundos registados para distribuição local”. 

Portugal é extremamente importante para a BlackRock, não só no contexto ibérico mas também no âmbito europeu”, é o que nos conta André Themudo. “É um país que, pela sua abertura e sofisticação, juntamente com circunstâncias muito próprias, atua como uma plataforma de tendências e como um diversificador face a outros países mais maduros. Na mesma linha, a Pictet AM também considera o mercado português como um mercado bastante sofisticado e exigente que os tem ajudado a crescer em todos os sentidos. “Temos aprendido muito com os nossos distribuidores em Portugal”, sublinha Tiago Forte Vaz.

Mário Pires explica ainda a importância do negócio em Portugal para a Schroders. “O mercado português de fundos de investimento oferece à Schroders uma oportunidade de crescimento significativa, benefícios de diversificação, acesso a competências locais, canais de distribuição e um quadro regulamentar favorável” detalha. 

Desafios

O trabalho da venda de fundos torna-se particularmente complexo num ambiente de subida de taxas de juro e inflação como o que atravessamos. Assim, questionámos os seis responsáveis de vendas mais votados sobre a forma como enfrentaram os desafios que lhes surgiram no caminho este ano.

Dado o tamanho reduzido do mercado nacional, um dos principais desafios que os profissionais mencionaram foi a competitividade. Em Portugal estão registadas mais de 170 gestoras internacionais e, como menciona Tiago Forte Vaz, Portugal é “um mercado onde as gestoras querem estar presentes”. “Dada a competitividade e o número concentrado de distribuidores, em relação a outros mercados, a sua cobertura obriga a uma utilização muito eficiente do tempo dos clientes”, detalha.

A escolha dos produtos por parte dos investidores portugueses também tem representado alguns obstáculos. Por um lado, Francisco Amorim refere que o interesse dos investidores portugueses pela gestão passiva também tem sido em parte um desafio importante para a Jupiter, como casa de gestão ativa. Por outro lado, Vasco Jesus afirma que neste momento também “há o desafio da abertura do mercado a produtos mais alternativos, nomeadamente produtos com um horizonte temporal mais longo e que dão acesso a classes de ativos diferenciadas”.

Mário Pires resume em seis pontos-chave as principais barreiras enfrentadas no desenvolvimento comercial: concorrência; ambiente regulamentar; saturação do mercado; sentimento e comportamento do investidor e desafios de distribuição. “A superação destes desafios exige uma combinação de planeamento estratégico, análise de mercado, práticas sólidas de gestão de risco e um profundo conhecimento da dinâmica do mercado local”, destaca o profissional.

Cristina Carvalho refere ainda que dado o contexto macroeconómico “acentua-se o desafio e a necessidade de acompanhar o crescimento da indústria local”. Por isso, refere, é importante “oferecer soluções de investimento adaptadas a todas as classes de ativos e serviços e ferramentas que ajudem no desenvolvimento tecnológico em toda a cadeia de investimento, incluindo também o apoio em questões relacionadas com os temas ESG e de sustentabilidade”.

A FundsPeople voltou a consultar os selecionadores de fundos nacionais para apurar quem são os profissionais que primam pela excelência no exercício das suas funções. Ao nosso pedido acederam 28 profissionais de 23 entidades portuguesas. Estes profissionais mencionaram 30 nomes de membros das equipas de vendas de 26 gestoras internacionais.

Quanto aos mais votados, os resultados não deixam margem para dúvidas. No topo da classificação figura Cristina Carvalho, da Amundi, com 13 votos, a mais votada pelo terceiro ano consecutivo. Segue-se Francisco Amorim, da Jupiter AM, com 10 votos. A fechar o Top 3, temos um empate entre quatro profissionais: André Themudo, da BlackRock; Mário Pires, da Schroders; Tiago Forte Vaz, da Pictet AMVasco Jesus, da AMCHOR Invesment Strategies. Todos obtiveram nove votos.

A importância de Portugal

O mercado nacional tem ganho cada vez mais relevância na visão das gestoras internacionais, não só ao nível da Península Ibérica, mas também do resto da Europa. Para auscultar a sua importância, perguntámos aos responsáveis de Vendas favoritos qual o papel que o país representa nas casas gestoras onde desempenham as suas funções.

“O mercado português é sem dúvida muito importante para a Amundi. Queremos acompanhar o crescimento local e ser um parceiro de referência”, começa por explicar Cristina Carvalho. Segundo conta, a Amundi tem consciência de que o mercado nacional é muito profissional e desafiante e, por isso, têm à disposição dos clientes portugueses todos os recursos de uma gestora global como a Amundi.

Para a Jupiter, o mercado português continua a ser uma aposta estratégica. “Com o aumento dos grupos financeiros ibéricos, com presença tanto em Espanha como em Portugal, e com o decision making partilhado pelas duas regiões, é fundamental manter uma presença forte no país”, comenta Francisco Amorim. Portugal é também um mercado-chave para a AMCHOR Investment Strategies. Segundo Vasco Jesus, “isso reflete-se no objetivo de ter presença no terreno e de ter os fundos registados para distribuição local”. 

Portugal é extremamente importante para a BlackRock, não só no contexto ibérico mas também no âmbito europeu”, é o que nos conta André Themudo. “É um país que, pela sua abertura e sofisticação, juntamente com circunstâncias muito próprias, atua como uma plataforma de tendências e como um diversificador face a outros países mais maduros. Na mesma linha, a Pictet AM também considera o mercado português como um mercado bastante sofisticado e exigente que os tem ajudado a crescer em todos os sentidos. “Temos aprendido muito com os nossos distribuidores em Portugal”, sublinha Tiago Forte Vaz.

Mário Pires explica ainda a importância do negócio em Portugal para a Schroders. “O mercado português de fundos de investimento oferece à Schroders uma oportunidade de crescimento significativa, benefícios de diversificação, acesso a competências locais, canais de distribuição e um quadro regulamentar favorável” detalha. 

Desafios

O trabalho da venda de fundos torna-se particularmente complexo num ambiente de subida de taxas de juro e inflação como o que atravessamos. Assim, questionámos os seis responsáveis de vendas mais votados sobre a forma como enfrentaram os desafios que lhes surgiram no caminho este ano.

Dado o tamanho reduzido do mercado nacional, um dos principais desafios que os profissionais mencionaram foi a competitividade. Em Portugal estão registadas mais de 170 gestoras internacionais e, como menciona Tiago Forte Vaz, Portugal é “um mercado onde as gestoras querem estar presentes”. “Dada a competitividade e o número concentrado de distribuidores, em relação a outros mercados, a sua cobertura obriga a uma utilização muito eficiente do tempo dos clientes”, detalha.

A escolha dos produtos por parte dos investidores portugueses também tem representado alguns obstáculos. Por um lado, Francisco Amorim refere que o interesse dos investidores portugueses pela gestão passiva também tem sido em parte um desafio importante para a Jupiter, como casa de gestão ativa. Por outro lado, Vasco Jesus afirma que neste momento também “há o desafio da abertura do mercado a produtos mais alternativos, nomeadamente produtos com um horizonte temporal mais longo e que dão acesso a classes de ativos diferenciadas”.

Mário Pires resume em seis pontos-chave as principais barreiras enfrentadas no desenvolvimento comercial: concorrência; ambiente regulamentar; saturação do mercado; sentimento e comportamento do investidor e desafios de distribuição. “A superação destes desafios exige uma combinação de planeamento estratégico, análise de mercado, práticas sólidas de gestão de risco e um profundo conhecimento da dinâmica do mercado local”, destaca o profissional.

Cristina Carvalho refere ainda que dado o contexto macroeconómico “acentua-se o desafio e a necessidade de acompanhar o crescimento da indústria local”. Por isso, refere, é importante “oferecer soluções de investimento adaptadas a todas as classes de ativos e serviços e ferramentas que ajudem no desenvolvimento tecnológico em toda a cadeia de investimento, incluindo também o apoio em questões relacionadas com os temas ESG e de sustentabilidade”.

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