A Invest GA lançou no início deste mês um PPR que visa investir em empresas de qualidade e com exposição às grandes tendências do momento. A equipa de gestão explica em detalhe o processo de seleção das ações que compõem esta estratégia.
A Invest Gestão de Activos lançou no passado dia 1 de julho um novo fundo denominado Invest Tendências Globais PPR. Paulo Monteiro, administrador executivo da Invest Gestão de Activos, já tinha recentemente revelado à FundsPeople o interesse de lançar um fundo para complementar a oferta atual. Este interesse materializou-se neste novo fundo, que segundo o administrador, “vem complementar a leque de oferta de PPR da sociedade, sendo um fundo de gestão ativa totalmente constituído por ações”.
O Invest Tendências Globais PPR investe em empresas globais com exposição às grandes tendências identificadas como as mais promissoras nos próximos anos. Entre elas, a digitalização - temas como a inteligência artificial, a cibersegurança, semicondutores e cloud computing - os novos padrões de consumo - temas como fintech, pagamentos digitais e e-Commerce -, as alterações demográficas - saúde, biotecnologia e lazer - e a transição energética - energias renováveis, infraestruturas e smart cities.
Guilherme Neves, analista e portfolio manager, explica que “apesar das incertezas atuais, o fundo iniciou a sua atividade numa conjuntura de mercado favorável. Aproveitou avaliações das empresas em níveis mais interessantes e com maior potencial de valorização do que no início deste ano, após as fortes correções registadas nos principais mercados acionistas globais”.
Processo de seleção
A equipa gestora explica-nos que a análise fundamental e a identificação de empresas expostas a tendências estruturalmente atrativas e com qualidade acima da média são partes fundamentais do processo. Acrescenta ainda que “dentro destas tendências, o foco consiste no investimento em empresas com elevadas rendibilidades sobre os capitais investidos, obtidas de forma recorrente". Igualmente, fala do interesse da "presença de vantagens competitivas difíceis de replicar, alocação de capital eficiente, baixos níveis de endividamento e a possibilidade de crescimento acima da média do sector em que se inserem". Por fim, diz, "é também importante que as empresas contem com equipas de gestão com bom track-record e boas classificações de sustentabilidade”.
