Na semana passada o IGCP realizou uma troca de dívida, passando dívida que vencia em 2014 e 2015 para 2017 e 2018. No total, o Executivo conseguiu tornar o peso da dívida mais leve nos próximos dois anos em mais de 6,6 mil milhões de euros.
Para a J.P.Morgan Asset Management, “Portugal deu os primeiros passos no sentido de voltar ao mercado de capitais”, sendo que o fez por meio de um refinanciamento. Para a gestora foi um sucesso, sobretudo porque era esperado que apenas se conseguisse trocar 3 mil milhões de euros.
“Como resultado, embora Portugal espere seguir os passos da Irlanda no seu programa de resgate no próximo ano, a situação fiscal ainda continua frágil tal como o crescimento económico, pelo que ainda pode ser necessário o apoio preventivo por parte da troika”.
Semana trágica
Segundo os dados dos seus relatório semanal, a semana que acabou no dia 6 de setembro foi negra para os mercados financeiras, com as principais praças mundiais a fecharam o ciclo semanal do lado negativo. O índice de ações que mais caiu foi o FTSE MIB com 4,7% de queda e depois o IBEX com -4,4%.
Também nos índices sectoriais a queda foi a tendência observada, com o setor da energia a cair 0,6% e o da saúde 0,7%.
Fixed Income lidera saídas
Os fundos de obrigações continuam a dominar a atenção dos investidores, do lado negativo, com os resgates a sobreporem-se às subscrições nas últimas semanas, de forma consecutiva.
Na semana que terminou no dia 29 de novembro, os fundos do mercado monetário atingiram os 15,1 mil milhões de euros.