Jacques Hirsch (Carmignac): “O Carmignac Patrimoine continua a ser flexível, mas adaptado ao novo regime macroeconómico”

Jacques Hirsch (Carmignac)
Jacques Hirsch Crédito: Cedida (Carmignac)

Na essência, nada mudou”, começa por dizer Jacques Hirsch. “A filosofia do Carmignac Patrimoine continua a assentar na preservação de capital e gerar rendimento a longo prazo, mas a sua implementação mantém-se flexível, com intervalos amplos: ações entre 0 e 50%, duração de -4 a +10 anos, permitindo ajustar rapidamente o risco”. Essa elasticidade tem-se mostrado decisiva nos últimos anos. E tal tem sido particularmente relevante desde 2022, quando a correlação entre ações e obrigações se tornou estruturalmente positiva. O modelo clássico 60/40 deixou de assegurar diversificação e, para o gestor, a resposta foi clara: ampliar o leque de instrumentos. “Hoje recorremos a moedas, crédito, estratégias de valor relativo e derivados para controlar a convexidade e tail risks. Em ambientes voláteis, multiplicar fontes de resiliência faz toda a diferença”, explica.

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