Aquele que foi um ano movimentado no lançamento de fundos mobiliários, foi também “rico” ao nível da organização da oferta das entidades: quatro fundos liquidados e cinco fundidos.
Depois de lhe termos mostrado as movimentações de mercado relativamente ao lançamento de fundos no mercado português, hoje mostramos-lhe o panorama de 2018 no que toca ao “rumo organizativo” que as entidades deram aos produtos já existentes, ou seja, damos-lhe conta das liquidações e fusões de fundos de investimento no ano que passou.
Comecemos pelos fundos que deixaram de existir, pertencentes a três entidades distintas. Logo em janeiro, a Caixagest liquidou o fundo de poupança em ações Caixagest PPA. Passados seis meses, em julho, a Santander AM deixou de contar com os fundos Santander Ibérico Maio 2013, um fundo especial de investimento aberto, liquidando também o Santander Ibérico Premium Julho 2013, também ele um fundo especial de investimento aberto.
Em agosto, por sua vez, a liquidação de um produto coube à Popular Gestão de Activos, que pôs termino ao fundo Popular Euro Obrigações.
No sentido de reorganizarem também a sua oferta de fundos, outras entidades optaram por tirar partido da oferta já existente executando a fusão de produtos. Foi o caso da Montepio Gestão de Activos e da IMGA, no mês de outubro. No caso da primeira, a entidade efetuou uma espécie de “dois em um”, e realizou uma fusão por incorporação do fundo Montepio Monetário de Curto Prazo e do fundo Montepio Monetário Plus, no fundo Montepio Tesouraria. No mesmo mês, a IMGA fez uma fusão por incorporação do fundo IMGA Dedicado Acumulação, no fundo IMGA Alocação Moderada. Num movimento semelhante fundiu ainda o IMGA Dedicado Valorização no IMGA Alocação Dinâmica.
Mais próximo do final do ano, em novembro, a BPI GA também reorganizou a sua oferta, desta vez com a incorporação do BPI Brasil Valor no fundo BPI Brasil.


Fonte: Elaboração própria, com dados da CMVM