O lucro consolidado do BPI atingiu 117,1 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, o que representa um crescimento de 15,3% face aos 101,5 milhões de euros verificados no período homólogo de 2011, divulgou hoje o banco em comunicado.
O produto bancário aumentou 11,5% para 925,6 milhões de euros, influenciado pela subida das comissões e outros proveitos líquidos – em 16,1% para 255,2 milhões de euros -, e da rubrica de ganhos e perdas em operações financeiras – em 46,2% para 222 milhões de euros -, enquanto a margem financeira apresentou uma ligeira descida de 0,5% para 440 milhões de euros.
O resultado operacional registou um crescimento homólogo de 51,3%, para 445,5 milhões de euros.
A contribuir para esta melhoria das contas esteve sobretudo a evolução da actividade doméstica do banco liderado por Fernando Ulrich. Entre Janeiro e Setembro, o lucro aumentou 69,1% para 55,5 milhões de euros, o que compara com 22,7 milhões em igual período do ano passado. O produto bancário doméstico cresceu 15,8% para 695,8 milhões de euros e resultado operacional mais que duplicou, passando para 314,7 milhões de euros, de 149,2 milhões em Setembro de 2011.
Na actividade internacional, o lucro foi de 61,6 milhões, o que corresponde a uma descida de 10,4% em termos homólogo; o produto bancário aumentou ligeiros 0,1% para 229,8 milhões, enquanto o resultado operacional desceu 9,9% para 130,8 milhões de euros.
Em termos consolidados, a carteira de crédito a clientes atingiu 27,4 mil milhões de euros, menos 4,8% que no período homólogo, enquanto os depósitos de clientes cresceram 5,4% para 24,2 mil milhões. O rácio de transformação é de 105%, pelo que o BPI cumpre já o rácio indicativo de 120% para os bancos portugueses para o final de 2014, sublinha o banco no comunicado de resultados.
As provisões e imparidades para crédito tiveram um aumento homólogo de 98,1% para 213,4 milhões de euros, enquanto as outras imparidades e provisões cresceram 24,9% para 43,9 milhões de euros.