Mais classes de activos nos fundos estrangeiros mais subscritos

Os fundos estrangeiros mais subscritos em Agosto no ActivoBank, Banco BiG e Banco BEST continuam a reflectir a opção pela diversificação, embora exista no 'top ten' um número maior de fundos de acções seja globais, de mercados emergentes ou sectoriais. A opção por fundos que investem em diferentes estratégias de gestão de obrigações mantém-se, especialmente, no Banco Best, onde os fundos mais subscritos não sofrem grandes alterações relativamente aos meses anteriores.

O Banco Best, líder na comercialização de fundos estrangeiros, apresenta como primeiro fundo mais subscrito, o PIMCO Global Investors Series plc Global Real Return E Acc EUR (Hdg). Este fundo, que obteve no último ano um retorno de 7,7%, tem o objectivo de remunerar o investidor acima da taxa de inflação, investindo em instrumentos que permitem fazer 'hedging' inflacionista: obrigações indexadas à inflação, empresas com elevada distribuição de dividendos, matérias-primas e empresas de sectores com perspectiva de crescimento elevadas. O segundo fundo mais subscrito também da PIMCO é o PIMCO Global Investors Series plc Total Return Bond E Acc EUR (Hdg) gerido por William ‘Bill’ Gross. Trata-se do maior fundo do mundo, com um capital total superior ao PIB Português. O fundo investe em obrigações, tendo um risco médio baixo. No último ano, apresentou um retorno de 6,1%. O terceiro fundo mais subscrito é da Nordea e, uma vez mais, uma presença já habitual neste ranking. O Nordea-1 Polish Bond Fund investe em obrigações denominadas em zlotys apresentou no último ano uma rendibilidade de 8,73%.

No Banco BiG, a lista dos fundos mais subscritos é liderada pelo BNY Mellon Global Opportunities Fund, um fundo cujo objectivo é conseguir um crescimento de capital a longo prazo, investindo principalmente (isto é, pelo menos dois terços dos activos do subfundo) numa carteira de acções, de valores mobiliários conexos com acções, de sociedades situadas em todo o mundo, a maioria dos quais são cotados ou transaccionados em bolsas de valores. Este fundo apresenta no último ano uma rendibilidade de 21,33%, segundo a Morningstar. Em segundo lugar surge o JPMorgan Global Bond, um fundo que apresenta carteira diversificada de obrigações e outros títulos de dívida mundiais; no último ano teve uma rendibilidade de 6,15%. Em terceiro lugar está um fundo que investe pelo menos dois terços dos seus ativos em acções de sociedades de todo o mundo - o Threadneedle Global Equity Income (rendibilidade de 7,5% a 31 de Agosto, segundo a própria sociedade gestora).

No ActivoBank, o 'top ten' de fundos mais subcritos apresenta, à semelhança de meses anteriores, fundos sectoriais como o UBS (LUX) EF Biotech (USD) e o INVESCO Energy Fund e fundos cuja moedas de denominação dos activos são diversas e não apenas em euros. Em primeiro lugar, surge o PICTET Emerging Markets Index, um fundo que investe em acções emergentes globais. Em segundo lugar surge o JPM F Europe High Yield Bond D um fundo de obrigações europeias de alto rendimento gerido pela JP Morgan. O terceiro fundo mais subscrito no ActivoBank, em Agosto, é um nome já conhecido nos dez mais vendidos pelos três 'supermercados de fundos' portugueses - o PIMCO GIS Total Return Bond.

'TOP TEN' FUNDOS ESTRANGEIROS MAIS SUBSCRITOS EM AGOSTO