Mais fundos, ativos e distribuidores: um primeiro trimestre ativo na distribuição de fundos estrangeiros

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O mercado de distribuição de fundos estrangeiros viu-se reforçado, de forma significativa, no primeiro trimestre. Em primeiro lugar, em número de fundos disponibilizados. Em termos líquidos são nove novos fundos distribuídos por entidades em Portugal, o que eleva o total para os 144. Em segundo lugar, os ativos distribuídos, que cresceram  7,47% no trimestre para os 5.178 milhões de euros. Face a março do ano passado, perto dos mínimos de mercado atingidos em virtude da pandemia, o crescimento ascende a quase 35%.

O relatório anual Global Distribution Funds da PWC, no qual analisa a evolução da distribuição dos fundos transfronteiriços, ou seja, a comercialização de fundos em mais do que um país mostrava, exatamente, que Portugal é o mercado da Europa que registou um maior aumento do número de novos registos (749) em 2020. Segundo explicam da consultora, este crescimento deveu-se especialmente à procura de ETF por parte dos investidores no país. Só em 2020 foram registados 637.

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Esta expansão ocorreu, principalmente, no universo do Best e do Banco BPI, entidades que adicionaram sete fundos à sua oferta no trimestre. No ano, é o Banco BPI que se destaca, com um crescimento líquido de 19 fundos de investimento. 

Nota para o surgimento de uma nova entidade distribuidora, nomeadamente a sucursal em Portugal do Edmond de Rothschild (Europe).

Em termos de ativos distribuídos, o trio líder de mercado sofre uma alteração relevante no trimestre, com o BCP a ultrapassar o Bankinter como segundo maior entidade distribuidora, a seguir ao ABANCA. O BCP viu a sua quota de mercado reforçada em 5,16 pontos percentuais nos últimos 12 meses, com referência a março. 

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