Mapa de retorno e risco dos fundos nacionais de obrigações governamentais

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Créditos: Jasmine Viccarro (Unsplash)

O segmento obrigacionista tem passado por desafios significativos nos últimos anos. Já há alguns anos que tem sido um desafio gerir um fundo de obrigações governamentais. Pedro Lobo, diretor de Private Banking do Bankinter Portugal, em entrevista à FundsPeople, apontou recentemente os desafios e as soluções para os portefólios dos investidores numa conjuntura que exige ir mais além da diversificação clássica.

Quando questionado, por exemplo, como vê o atual contexto de taxas de juro e de mercado impactar o potencial de diversificação dos portefólios tradicionais, Pedro Lobo, responde assim: "Acho que podemos olhar para esse tema com mais do que uma perspetiva, desde logo numa visão de asset allocation global em que as classes mais conservadoras estão com perspetivas de retorno nulo ou negativos, nomeadamente o cash, depósitos e obrigações governamentais, o que desde logo afeta a diversificação clássica".

Nesse sentido, quem melhor se tem adaptado a esta conjuntura merece ser distinguido. É o caso dos fundos da GNB Gestão de Ativos: o NB Euro Bond e o NB Obrigações Europa – duas já conhecidas estratégias sob alçada do gestor Vasco Teles.

Ao observarmos o mapa de retorno e risco verificamos que, segundo os dados da Morningstar Direct, estes dois produtos alcançam, efetivamente, o mesmo retorno a três anos: 6,1%. Em termos de desvio padrão, os valores também não muito diferem – andando os valores próximos de 8,5% – comprovando a semelhante filosofia de investimento delineada nos dois produtos. O retorno ajustado ao risco destes dois produtos é, consequentemente, de 0,72%. O maior valor deste universo de quatro fundos nacionais.

A excelência destes dois fundos da GNB GA é comprovada, também, pela distinção com Selo FundsPeople 2021. O NB Euro Bond possui Selo FundsPeople 2021 pela dupla classificação de Blockbuster e Consistente. Por sua vez, o NB Obrigações Europa é distinguido com a classificação de Blockbuster.

No entanto, nesta categoria ainda se inserem outros dois fundos nacionais. Falamos do IMGA Dívida Pública Europeia, um produto da IM Gestão de Ativos, gerido por Filipa Venda; mas também o Montepio Taxa Fixa, da Montepio Gestão de Ativos. Num período a três anos, o fundo IMGA Dívida Pública Europeia conseguiu uma rentabilidade de 2,2%, enquanto que o fundo Montepio Taxa Fixa de 0,7%.

Por fim, de relembrar que já no início deste ano, a FundsPeople deu conta de um artigo onde era apresentado o porquê de deixar uma parte da carteira investida em dívida governamental.

Mapa de retorno e risco a três anos