Num ano em que a gestão de patrimónios encolhe, que entidades dão a volta por cima?

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Raja Daja, Flickr, Creative Commons

2016 marca um período de pouca prosperidade para o segmento de gestão de patrimónios em Portugal, pelo menos no que toca à evolução global dos ativos sob gestão da gestão discricionária. Desde que se deu o término de 2015 que o volume gerido pelas entidades gestoras de patrimónios já encolheu mais de 5%, relata a APFIPP no seu relatório mensal com dados referentes a agosto passado.

Evolução dos ativos sob gestão na gestão discricionária, em 2016

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Fonte: APFIPP, 31 agosto 

Como é refletido no gráfico acima, o segmento de gestão de patrimónios passou de um montante superior a 60 mil milhões de euros no final de dezembro de 2015, para pouco mais de  57 mil milhões de agosto passado.

As 4 entidades mais firmes em 2016

Embora o ano de 2016 esteja a ser pouco risonho para as gestoras de patrimónios, existem entidades que se conseguem destacar ao nível do crescimento percentual.

O maior incremento percentual desde dezembro de 2015 é protagonizado pela Orey Financial. A entidade regista um aumento percentual de 7,42% no período, tendo terminado o mês de agosto com 5,01 milhões de euros de ativos sob gestão.

A Crédito Agrícola Gest, por sua vez, interpõe-se em 2016 com um incremento de 3,56% nos seus ativos sob gestão, desde o final de 2015. No final de agosto a entidade tinha sob gestão 2,2 mil milhões de euros, alcançando uma quota de mercado de quase 4%

Destaque ainda para mais duas entidades com crescimento percentual positivo em 2016: Patris Gestão de Activos e Montepio Gestão de Activos.

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Fonte: APFIPP, 31 de agosto