Apesar das oscilações no ano passado, entre novembro de 2020 e março de 2021, o número de participantes em fundos estrangeiros cresceu 20% e está hoje em máximos.
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Nesse artigo, dávamos conta de que, no primeiro trimestre, o Banco Best e o Banco BPI foram as entidades que adicionaram mais fundos de caráter internacional à sua oferta. Adicionalmente, de relembrar que no relatório anual Global Distribution Funds, publicado pela PwC, Portugal é o país europeu onde a distribuição transfronteiriça de fundos mais cresceu em 2020. Um facto explicado especialmente pela procura de ETF por parte dos investidores.
Por causa destes factos (mas não só), seria interessante olhar também para o número de participantes em fundos estrangeiros – dados que são disponibilizados publicamente pela CMVM. Em 2021 o número de participantes atingiu mesmo o seu máximo, considerando os dados históricos que a CMVM disponibiliza.
Em números, este record traduz-se em 317 709 participantes no final do primeiro trimestre de 2021. O gráfico abaixo permite-lhe ver qual a evolução do número de participantes nos últimos 10 anos.
Evolução do número de participantes em fundos estrangeiros
Fonte: Dados disponibilizados pela CMVM
20% de crescimento em quatro meses
Se repararmos na evolução do número de participantes, entre final de novembro de 2020 e março de 2021, observamos um crescendo acentuado. Em percentagem, o número de participantes em fundos estrangeiros evoluiu20% neste período. Já no ano de 2020 parece ter sido o ano que sofreu mais oscilações do número de participantes. No entanto, o número de participantes em fundos estrangeiros recuperou e, tal como já mencionado, está hoje em máximos.
De notar que o número de participantes é contabilizado por cada fundo de investimento. Ou seja, um investidor que tenha várias unidades de participação em vários produtos de investimento, pode ser contabilizado várias vezes.