A J.P. Morgan AM considera que os produtos distribuidores de rendimentos constituem uma alternativa às “tradicionais fontes de investimento como as contas poupança, os depósitos ou obrigações soberanas”.
Os tempos mudaram e as “fontes tradicionais de investimento como as contas poupança, os depósitos e obrigações soberanas já não são suficientes para satisfazer a necessidade dos investidores que procuram obter rendimentos frequentes”, referiram os analistas da J.P. Morgan AM. Na base desta situação está o actual enquadramento de baixas taxas de juro que fazem com que os rendimentos obtidos com este tipo de investimento sejam inferiores à inflação, perdendo, desta forma, poder aquisitivo em termos reais.
No entanto, na J.P. Morgan AM consideram que “existem muitas oportunidades nos mercados para conseguir essa obtenção de rendimentos – embora não isentas de risco. Nestes momentos, por exemplo, as acções com dividendos altos de empresas de diferentes regiões, inclusivamente, dos mercados emergentes, são uma opção atractiva”, sublinham da gestora norte-americana.
As bolsas dos mercados emergentes foram tradicionalmente vistas como um mercado de crescimento, mas esta visão está a alterar-se, sendo que cada vez mais empresas destes mercados pagam dividendos de forma sustentada.
“Uma boa opção para aceder a estes mercado com alto potencial de geração de rendimentos, e àqueles aos quais os investidores teriam em muitos caso difícil acesso de forma individual, é por meio de fundos globais multiactivos, diversificados por classe de activo e por região que combinem acções, obrigações e outros activos com potencial de geração de rendimentos”, afirmaram na J.P. Morgan AM. Este tipo de fundos é, além disso, dotado da flexibilidade necessária para que a equipa gestora altere a sua alocação da carteira entre as diferentes classes de activos e as diferentes áreas geográficas dependendo da situação e perspectivas de mercado em cada momento.