Para Marco Rodrigues este é um tema delicado para a banca privada. O tema da sucessão surge numa idade mais avançada dos clientes, em média por volta dos 66 ou 67 anos. Com esta idade, “é natural que os investidores procurem rentabilidade em ativos de menor risco, o que não se revelou tarefa fácil nos últimos anos num ambiente prolongado de taxas de juro negativas".
O membro da equipa do BBVA em Portugal disse, no entanto, que acredita que existam oportunidades uma vez que os investidores mais novos tendem a estar mais informados e há estudos que comprovam que são estes os que procuram mais aconselhamento. "São tecnologicamente mais evoluídos e estão mais despertos para os temas relacionados com a sustentabilidade", afirma.
Por outro lado, a mudança de mãos do património vai colocar uma maior pressão nos fees. Segundo o profissional, já se reflete na oferta dos bancos a disponibilização de categorias de unidades de participação com fees mais baixos em função do montante investido.
1/3