Também em concordância com os companheiros de painel, Rita González, da Baluarte, acredita não haver volta dar: “As empresas serão obrigadas a seguir o caminho da responsabilidade ambiental”. Algo que, na sua ótica, é uma oportunidade. No atual momento de mercado, consegue dividir as empresas em dois grupos. “As empresas que já tenham alguma classificação ESG e que se qualificam dentro de todos os parâmetros”, e as outras, as que “estão cientes de que se terão que transformar para seguir o caminho do ESG”. Na opinião da profissional, tudo isto configura muitas oportunidades. “Tem de se parar e olhar para essas empresas que serão capazes de alcançar valor, a este nível, a breve trecho”, comentou. Recorda o exemplo do mercado de energia, que, na sua opinião, acaba por ser “um pouco frustrante para quem está apenas atento ao perfil verde das empresas”. Na opinião da especialista, existe um posicionamento que corresponde quase a um meio caminho, “onde devemos esperar que cada empresa deverá seguir este percurso do ESG”. “Devemos ajudar as empresas a alcançarem este caminho e não marginalizá-las”, concluiu.
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