Os fundos de “government bonds” foram os ativos, dentro das obrigações, que mais rendibilidade deram aos investidores nos últimos dois anos.
Os fundos de obrigações, nos últimos dois anos, deram ganhos aos seus investidores. De acordo com a tabela de dados da Morningstar, no biénio que terminou a 31 de março de 2014, os fundos de obrigações de gestoras nacionais tiveram ganhos médios anuais de 4,73%, num total de 60 produtos analisados. De destacar que no período análise a crise da dívida soberana esteve bem presente nos mercados financeiros.
A Morningstar divide os fundos de obrigações numa dezena de categorias. De entre as dez conjugações, a dos fundos que investem em obrigações governamentais foi aquela que maior rendibilidade teve com ganhos médios de 14,87%, sendo que esta categoria apenas é composta por um produto: Montepio Taxa Fixa, que investe essencialmente em Portugal e em Espanha.
Acima de 10% de ganhos médios, aparece ainda a categoria de obrigações corporativas de curto prazo, com ganhos de 10,88%. Esta categoria é composta por dois produtos, sendo o ES Renda Mensal o melhor com 12,41%. Os dados da carteira, presentes na Morningstar, mostram que nas principais posições existem companhias de países como Bélgica, Espanha, Alemanha, Itália, entre outros.
A terceira categoria mais rentável é a “Corporate Bond”, com ganhos de 8,44% e com apenas um produto analisado, no caso o Banif Euro Corporates. Empresas de Portugal, Espanha, Reino Unido e Itália fazem parte da lista das preferidas em carteira.
Análise Funds People realizada a partir dos dados disponibilizados pela Morningstar a 31 de março de 2014.