A opinião de José Marques, director, Retirement, da Willis Towers Watson, sobre o investimento em dívida de mercados emergentes e o porquê de achar que é preciso apostar em gestores especializados em cada mercado emergente.
(Artigo de opinião de José Marques, director, Retirement, da Willis Towers Watson)
Para atingir resultados positivos em dívida de mercados emergentes, é preciso apostar em gestores
especializados, como alternativa à abordagem comum de escolher um único gestor com conhecimento geral de vários mercados emergentes.
A análise que efetuámos mostra que, após deduzidas as comissões, apenas um em cada cinco gestores nesta classe de ativos consegue manter-se acima do benchmark, em períodos de cinco, sete e dez anos. Investir em dívida de mercados emergentes com sucesso exige saber escolher as oportunidades certas nos mercados certos. A probabilidade de um único gestor ter o conhecimento especializado necessário para fazer as melhores escolhas nos mercados de dívida pública e privada da América Latina, Europa Central, África, Ásia e Médio Oriente, é muito pequena. Tratam-se de produtos e geografias com variadas características, diferentes moedas, e expostos a diferentes tipo de risco.
Tal como ilustrado na figura abaixo, a construção de uma carteira de dívida de mercados emergentes composta por uma seleção dos melhores gestores em cada classe de ativos e geografia, em vez de um único gestor generalista, tem demonstrado resultados superiores não apenas em termos de rentabilidade, mas também numa perspetiva de gestão de risco e redução de volatilidade.

Fonte: Willis Towers Watson, Mastering Emerging Market Debt
Os mercados emergentes oferecem uma oportunidade para rentabilidades mais elevadas, ao mesmo tempo que acrescentam diversificação a uma estratégia de investimentos. No entanto, esta exposição deverá ser obtida através de gestores especializados com o conhecimento para explorar as melhores oportunidades em cada mercado.