Fundos da IM Gestão de Ativos e da Caixagest foram os dois únicos a ultrapassar a barreira dos 20 milhões de euros nos desafiantes primeiros nove meses do ano.
Depois de termos visto os fundos que maior saldo entre subscrições e resgates alcançaram desde o início do ano a nível global, foquemo-nos num segmento em específico: o obrigacionista. Que cenário encontramos e que fundos se destacam?
Numa primeira análise aos montantes de subscrições líquidas alcançados por estes produtos verificamos que apenas 12 foram capazes de permanecer em terreno positivo. Em destaque, por outro lado, terminaram dois produtos geridos por entidades diferentes, tendo sido os únicos cujo saldo entre subscrições e resgates ultrapassou a barreira dos 20 milhões de euros.
O fundo de obrigações que mais captou nos primeiros nove meses do ano – e também o único a superar os 50 milhões de euros – é da responsabilidade da IM Gestão de Ativos, tendo a cargo da sua gestão Ana Aguiar e Aitor Zubeldia. Falamos do IMGA Euro Taxa Variável, cujo saldo de subscrições líquidas excedeu os 51 milhões de euros desde o início do ano. Imediatamente a seguir encontramos um fundo da responsabilidade da Caixagest, o Caixagest Obrigações Mais, tendo alcançado um saldo entre subscrições e resgates de cerca de 28,09 milhões de euros.
O terceiro produto que mais captou no período em análise terminou com um saldo de subscrições líquidas de cerca de 15,64 milhões de euros. Falamos do NB Obrigações Europa, cuja gestão está a cargo de Vasco Teles, e que atualmente apresenta um volume de ativos sob gestão superior a 58 milhões de euros. Abaixo dos 15 milhões de euros em captações líquidas encontramos ainda os fundos Santander Multicrédito, com cerca de 11,29 milhões de euros, e dois fundos da IM Gestão de Ativos: o IMGA Rendimento Mais, com 10,70 milhões de euros, e o IMGA Rendimento Semestral, com 10,10 milhões de euros.
Os dez fundos de obrigações que mais captaram desde o início do ano
Fonte: Morningstar Direct, setembro de 2018