Os últimos 12 meses foram de experiências díspares para os mercados. Que fundos nacionais se saíram melhor neste período?
Se desde o início do ano as rentabilidades dos fundos nacionais refletem a boa forma do mercado norte-americano, a um ano a lista de mais rentáveis mostra uma mescla maior de universos de investimento, e até de tipos de produtos.
Dados da Morningstar de final de agosto mostram que o Brasil é o universo de investimento que melhores frutos deu a colher aos investidores de fundos domésticos. Isto por via do BPI Brasil e do EuroBic Brasil, que no último ano entregaram 25,49% e 21,30% de retorno, respetivamente.
O fundo gerido pela BPI GA, no final de agosto, apresentava na sua carteira uma exposição de quase 12% a letras do tesouro nacional brasileiro, mas também investimentos em empresas como a companhia de energia brasileira Eneva, ou a construtora MRV.
O EuroBic Brasil – que apresenta selo Funds People Consistente - tem vindo também a consolidar-se no mercado nacional, tendo conquistado este ano o prémio de Melhor Fundo Nacional Multiativos, atribuído pela APFIPP. Numa entrevista recente à Funds People (edição número 27 da revista), os dois gestores responsáveis pelo produto no Brasil, da Tagus Investimentos, explicavam que este fundo segue uma filosofia “estritamente fundamental”, com base em “análises de balanços e avaliações das distinções competitivas de cada empresa”.
Este não é o único fundo com o cunho da Dunas Capital a figurar do ranking: destaque para o facto da gestora colocar neste top o fundo EuroBic Tesouraria B USD, produto que no período alcançou 8,64% de retorno em euros.
A restante lista de fundos mais rentáveis é muito eclética, e há espaço para fundos de alocação mais defensivos, mas também para fundos de fixed income Europa, e ainda ações globais e EUA.
Fonte: Morningstar Direct, agosto