Os fundos de obrigações recomendados pelas gestoras internacionais para 2024

Na abrdn, continuam a acreditar que os investidores podem encontrar valor no crédito corporativo, tanto investment grade como high yield. Dentro deste segmento, Álvaro Antón Luna, responsável da abrdn para a Península Ibérica, destaca como uma opção interessante o fundo abrdn Select Euro High Yield Bond. "Há uma série de motivos que nos levam a ser positivos em relação a esta classe de ativos. Em primeiro lugar, porque permite obter uma yield incremental. Ou seja, a yield inicial é muito mais elevada e protege contra as quedas", afirma o profissional. 

Outra razão é o facto de o risco de incumprimento ser bastante baixo. "Isto pode parecer contraintuitivo", explica, "mas os fatores que desencadeiam os incumprimentos no mercado de high yield não existem atualmente", porque todas estas empresas garantiram taxas de juro muito baixas em 2020 e 2021. Além disso, os spreads são mais amplos na Europa do que nos EUA, pelo que acreditamos que a valorização é muito mais atrativa neste caso. 

Neste momento, a classificação média na carteira é BB-, em linha com o mercado. Atualmente, têm uma cobertura cruzada, pelo que têm reduzido alguns dos seus spreads de duração e estão a assumir menos risco de crédito. A sua duração efetiva é de cerca de 3,5 anos, face a 2,9 do mercado, pelo que estão sobreponderados em duração, mas obtém a sobreponderação em duração do risco de taxas de juro e não dos spreads. 

Para Miguel Luzarraga, responsável de negócio da AllianceBernstein para a Península Ibérica, as obrigações são interessantes. “Com os recentes acontecimentos no mercado e os níveis de drawdown que muitos de nós só vimos durante a crise financeira mundial, os investidores deram um passo atrás”, afirma. 

Isto é perfeitamente compreensível quando se considera o quão forte a exposição à região tem sido nesta classe de ativos. O European Income Portfolio parece, de facto, apelativo para os investidores de médio e longo prazo.

É frequentemente negligenciado o facto de que, embora a recuperação dos mercados públicos ocorra durante um período alargado, são os dias ou semanas individuais que constituem essa recuperação. 

"Existe uma procura crescente por obrigações de taxa variável capazes de oferecer alguma proteção contra possíveis novas subidas de taxas de juro, e, em simultâneo, rendimentos atrativos neste contexto", afirma Romualdo Trancho, diretor de Desenvolvimento de Negócio para Portugal e Espanha, da Allianz GI.

O Allianz Floating Rate Notes Plus, que o profissional destaca, visa o crescimento do capital a longo prazo, com o objetivo de superar o desempenho dos mercados monetários por via do investimento em obrigações de taxa variável, que ajustam os seus cupões em função da evolução das taxas de referência.

Já Marta Marín, CEO da Amundi Iberia, destaca o Amundi Funds Pioneer US Bond, fundo com Rating FundsPeople 2023. Trata-se de uma estratégia de obrigações core oportunista que investe de forma dinâmica e flexível numa ampla gama de setores de obrigações americanas, o maior mercado de obrigações do mundo, procurando maximizar o retorno total.

Desta forma, a equipa de gestão procura oportunidades diversificadas em dívida pública, crédito, taxas de juro, curva ou liquidez, impulsionadas pelo valor e pelos fundamentais. Uma carteira capaz de superar o índice Bloomberg U.S. Aggregate com baixa correlação com outras classes de ativos e que integra critérios ESG no processo de investimento. 

O fundo é gerido por uma equipa com mais de 32 anos de experiência que colaboram para identificar as melhores ideias e otimizar a construção da carteira.

O aumento das taxas de juro devolveu às obrigações o seu protagonismo, e a boa direção da inflação e moderação do BCE reforçaram a sua atratividade. No entanto, o mercado não está livre de sofrer episódios de volatilidade, pelo que os investidores devem equilibrar a sua carteira optando pelos rendimentos oferecidos pelos ativos high yield e por outros que contribuem para a mitigação dessa volatilidade. 

Desta forma, Juan Carlos Domínguez, diretos de Vendas sénior da AXA IM, destaca o fundo AXA WF Euro Credit Total Return (Artigo 8º do SFDR). Este fundo investe em obrigações corporativas europeias, tanto de investment grade como de high yield, e não está vinculado a índices de referência específicos. Neste sentido, uma das questões essenciais para tentar mitigar o risco é a gestão flexível da duração, com um intervalo de dois a seis anos, o que demonstrou ser muito útil desde o lançamento do fundo em 2015. 

O Euro Corporate Bond Fund da BlackRock, fundo com Rating FundsPeople 2023, é um verdadeiro pilar do Euro Investment Grade que tem gerado alfa com sucesso tanto em bear markets como em bull markets. A equipa baseia-se em estratégias de valor relativo, centrando-se na pesquisa de crédito e na seleção de títulos bottom-up, com o objetivo de proporcionar retornos menos dependentes do beta do mercado. 

"O fundo mantém uma qualidade de crédito média elevada (normalmente A ou superior), sem qualquer alocação estrutural a high yield ou a mercados emergentes", explica André Themudo, responsável de negócio da BlackRock em Portugal. A abordagem de valor relativo permitiu que o fundo proporcionasse alfa tanto em bear markets como em bull markets, em comparação com uma abordagem mais orientada para o crédito beta, que normalmente tem dificuldades em obter um bom desempenho em mercados voláteis. "Vemos benefícios disso no atual ambiente, com o fundo no topo do grupo de pares no acumulado do ano", conclui. 

Ralph Elder, diretor-geral para a Península Ibérica da BNY Mellon IM, destaca o BNY Mellon Responsible Horizons Euro Corporate Bond Fund. Este fundo com Rating FundsPeople 2023 pertence à gama Responsible Horizons e é gerido pela Insights, uma gestora especialista em obrigações. O seu objetico é exercer um impacto ambiental ou social positivo e investir em empresas sustentáveis que irão resistir ao teste do tempo.

Em particular, o BNY Mellon Responsible Horizons Euro Corporate Bond Fund procura gerar um retorno total investindo principalmente numa vasta gama de títulos de dívida e títulos relacionados com a dívida, denominados em euros. A sua estratégia tem um historial que remonta a 2005 e investe principalmente em obrigações europeias investment grade com flexibilidade em obrigações high yield, dívida emergente e obrigações não denominadas em euros. Pode também investir em instrumentos financeiros derivados, tendo sempre em conta fatores ambientais, sociais e de governança (ESG).

É um fundo Artigo 8º SFDR que possui quatro Morningstar Sustainability Globes.

Por sua vez, o fundo Capital Group Multi-Sector Income (LUX) (MSI) que Álvaro Fernández e Mario González, co-responsáveis de desenvolvimento de negócio da Capital Group Iberia, destacam responde à necessidade de dispor de fluxos de rendimento fiáveis. Para isso, combina a força de quatro setores de crédito: dívida corporativa norte-americana investment grade e dívida norte-americana high yield, dívida emergente e crédito titularizado. 

Trata-se de um fundo diversificado, flexível e equilibrado. “Acreditamos que uma estratégia mais ativa pode ajudar os investidores num contexto de incerteza e de riscos elevados”, explicam. Para 2024, perspetivam mais contrastes no desempenho dos diferentes setores de obrigações, pelo que a adoção de uma abordagem multisetorial flexível pode ajudar os investidores, gerando simultaneamente um atrativo nível de rendimentos. 

Este fundo, com mais de 413 milhões de euros em ativos sob gestão, é gerido por cinco gestores com uma média de 24 anos de experiência. O seu objetivo é gerar uma rentabilidade bruta anualizada de 5-7% em dólares ao longo de um ciclo de mercado completo, impulsionado principalmente pela geração de rendimentos.

Já Ramón Carrasco, business development director da Carmignac, destaca o Carmignac Portfolio Securité, um fundo que investe principalmente em rendimento fixo denominado em euros ou com cobertura cambial.

Este fundo com Rating FundsPeople tem baixa sensibilidade à taxa de juro, procurando tirar partido das oportunidades nos mercados europeus e, ao mesmo tempo, limitar a volatilidade. Além disso, é classificado como Artigo 8º do SFDR.

O CT (Lux) European Social Bond utiliza a metodologia exclusiva e patenteada da Columbia Threadneedle para determinar a idoneidade das obrigações em função do seu impacto social, atribuindo a cada obrigação uma classificação social baseada na sua abordagem às carências e na clareza dos relatórios de impacto. 

Utilizando uma abordagem baseada em resultados para obter retornos tanto sociais como financeiros, são identificados os emitentes de obrigações que têm um impacto social positivo em sete áreas-chave de desenvolvimento social para formar um universo social de obrigações de emitentes europeus.

"Na Columbia Threadneelde acreditamos que os retornos financeiros não têm de sacrificar o impacto social positivo", afirma Rubén García Paez, responsável para a Península Ibérica e América Latina. 

Mariano Arenillas, responsável da DWS para a Península Ibérica, destaca o DWS Invest Short Duration Credit, um fundo que investe em emissões de curto prazo de empresas de mercados desenvolvidos e emergentes e, em menor medida, em obrigações garantidas, ABS e obrigações subordinadas num máximo de 20%. Não investe em dívida pública, com exceção da Alemanha. O seu índice de referência é o iBoxx EUR Corp Index 1 - 3 anos e faz uma gestão ativa da duração de zero a três anos, com uma duração máxima do vencimento de cada obrigação de cinco anos. 

Não tem risco cambial: as obrigações noutras divisas serão totalmente cobertas em euros. A classificação de crédito deve ser de, no mínimo, 70% de obrigações investment grade e, no máximo, 30% de obrigações high yield. O VaR (value-at-risk) é limitado a 5% com os parâmetros de manutenção de 10 dias e um nível de confiança de 99%. O universo de investimento é definido pelos aspetos ESG de acordo com as DWS Basic Exclusions.

O Fidelity Funds Global Short Duration Income Fund é um fundo que investe tanto em high yield como em investment grade corporativo a nível mundial, mas mantendo uma classificação média da carteira de investment grade com uma duração máxima de três anos. 

"A sua estratégia centra-se em tentar obter um elevado nível de rendimento sem assumir demasiado risco, em vez de um rendimento a todo o custo", explica Sebastián Velasco, responsável de negócio para Portugal e Espanha da Fidelity. Em 2024, o gestor do fundo será muito seletivo com o crédito, procurando oportunidades em todo o espetro de qualidade que não só ofereçam fortes rendimentos, mas que também possam ser igualmente defensivas. 

E dado que as taxas de juro deverão manter-se elevadas durante algum tempo, a mudança para emitentes de maior qualidade à medida que estes se refinanciam será uma estratégia que continuará a ser utilizada no próximo ano, tal como aconteceu em 2023. 

Íñigo Escudero, diretor da Invesco para a Península Ibérica, América Latina, EUA Offshore e Israel, repete a aposta do ano passado com o Invesco Euro Corporate Bond Fund. Este fundo com Rating FundsPeople 2023 investe fundamentalmente em obrigações corporativas europeias investment grade, embora possa manter até 30% da carteira em obrigações corporativas high yield ou governamentais. A abordagem da equipa gestora foca-se em investir unicamente em obrigações em que a recompensa compensa adequadamente o risco assumido na compra desse título. 

O fundo é gerido de forma muito ativa, tanto em termos de distribuição de ativos como de duração da carteira e tentam manter uma carteira diversificada que ofereça um retorno ajustado ao risco atrativo, fazendo com que o perfil retorno/risco seja moderado. Classificado com 5 estrelas pela Morningstar, tem um track record de mais de 15 anos e está consistentemente no primeiro quartil do seu grupo de comparáveis. 

"Os cupões estão de volta! Com o regresso da inflação e taxas significativamente mais elevadas, as obrigações estão atrativas", afirma Martina Álvarez, diretora de vendas para a Península Ibérica da Janus Henderson.

Neste contexto, a qualidade dos setores, a seleção dos emitentes, a flexibilidade e a diversificação são fundamentais. Por isso, defendem soluções como o Janus Henderson Multi-Sector Income. Trata-se de um fundo global verdadeiramente multisetorial: uma combinação ótima entre todos os ativos de obrigações que permite obter um rendimento atrativo com um nível de risco controlado. Desde 2015 (com exceção de 2022), o fundo gerou retornos positivos todos os anos.

A estratégia flexível de obrigações da Jupiter adota uma abordagem unconstrained e de elevada convicção, que visa gerar retornos para os investidores independentemente do ambiente macroeconómico. O Jupiter Dynamic Bond, que Franciso Amorim, diretor de vendas da Jupiter AM, destaca, é gerido ativamente por Ariel Bezalel e Harry Richards, sem referência a um benchmark.

Os gestores de investimentos tomam posições em obrigações corporativas high yield e investment grade, obrigações governamentais de mercados desenvolvidos, obrigações corporativas e governamentais de mercados emergentes, bem como em FX, convertíveis e derivados. A equipa pretende combinar a análise macroeconómica top-down e a análise empresarial bottom-up para criar uma carteira coerente de riscos equilibrados em todo o universo de obrigações. O objetivo do Jupiter Dynamic Bond é alcançar um rendimento elevado com a perspetiva de crescimento do capital a partir de uma carteira de investimentos em títulos de taxa fixa globais. 

O fundo pode investir uma parte significativa da carteira em obrigações high yield e obrigações que não são classificadas por uma agência de rating. Embora estas obrigações possam oferecer uma rentabilidade mais elevada, os juros pagos sobre elas e o seu valor de capital correm um risco maior de não serem reembolsados, particularmente durante períodos de alteração das condições do mercado. Este fundo com Rating FundsPeople 2023 tem a capacidade de usar derivados para efeitos de uma gestão eficiente da carteira. 

Por sua vez, Javier Dorado, diretor-geral da J.P. Morgan AM para Portugal e Espanha, destaca o JPMorgan Funds - Euro Government Short Duration Bond Fund, um fundo de obrigações que investe em obrigações governamentais europeias de curta duração.

"Na J.P. Morgan AM contamos com uma equipa de obrigações formada por mais de 300 investidores, distribuídos por cinco locais diferentes, que gerem estratégias de todos os tipos de ativos de obrigações", afirma o profissional. A equipa conta ainda com mais de 70 analistas de obrigações, especialistas quantitativos e fundamentais. Todos estes analistas falam a mesma língua em resultado das suas análises, estruturadas com base em três fatores para cada um dos valores que cobrem: Fundamentais, Quantitativos e Técnicos. 

O fundo é gerido com um tracking error muito baixo de 75-125 bps e tem um objetivo de excesso de rentabilidade de 10-30 bps. A estratégia foi lançada em 2008 e tem atingido este objetivo desde então.

"O high yield é uma das principais áreas de atenção para os investidores atualmente, uma vez que as yields dos créditos com rating inferior permanecem elevadas após o aumento significativo registado em 2022", afirma Fabio Angelini, especialista sénior de Investimentos, da Nordea AM. No entanto, muitos dos créditos de menor qualidade dentro deste universo continuam vulneráveis a pressões, especialmente considerando as incertezas económicas em curso. No extremo oposto do espetro, é pouco provável que as yields de muitos dos nomes de maior qualidade dentro do investment grade entreguem um retorno real significativo com uma inflação ainda elevada. 

Uma forma de os investidores ultrapassarem este dilema de crédito é isolar o segmento médio das oportunidades de obrigações corporativas europeias: as classificadas como BBB, BB e BB. Prevendo-se a persistência da volatilidade económica, a dispersão continuará a ser um elemento importante no espaço do crédito cruzado. Tal como aconteceu no passado, isto proporcionará oportunidades aos investidores ativos. 

O Nordea 1 – European Cross Credit Fund está bem posicionado para conseguir retornos reais sólidos, ao mesmo tempo que oferece uma pequena proteção no caso de se observar uma turbulência económica adicional ou uma deterioração do sentimento.

Para 2024, Ana Claver, diretora-geral da Robeco para a Península Ibérica, América Latina e EUA Offshore, destaca o Robeco Euro Credit Bonds, uma estratégia unconstrained de crédito global em obrigações denominadas em euro.

Tem uma abordagem de carteira diversificada com aproximadamente 150 emitentes e investe principalmente em investment grade e, de forma oportunista em termos de retorno/risco, em high yield com um limite de 20%, além de uma exposição mínima a dívida emergente e dívida titularizada.  

O fundo gere apenas crédito, além do beta da carteira de forma dinâmica, mas não faz apostas ativas em duração. É de salientar o seu consistente track record desde o seu lançamento em 2009 e o baixo tracking error da estratégia (limite ex ante de 3%), bem como a integração de fatores ESG no processo de investimento, ajudando a identificar os riscos de queda.

O processo de investimento é composto por duas partes: a primeira é top-down, em que o beta é determinado em função da valorização do contexto macro. A segunda é bottom-up, gerando o fundamental credit score de cada empresa, que tem em conta a posição e estratégia corporativa, o perfil ESG e financeiro e a estrutura corporativa.

"O endurecimento monetário e das condições de financiamento das empresas estão a abrandar a economia europeia. No entanto, neste contexto, em que as taxas já estão muito altas, os spreads e as yields do crédito investment grade em euros continuam a ser atrativos, especialmente em alguns setores", afirma Leonardo Fernández, diretor-geral para Portugal e Espanha Schroders.

Por exemplo, no setor bancário, onde as entidades beneficiam da subida das taxas de juro para se reforçarem perante um cenário de abrandamento da economia, em vez de se descapitalizarem através da distribuição de dividendos. Também no setor imobiliário, que é sensível às taxas de juro, ou nas utilities, que também oferecem rendimentos interessantes. 

Nesta base, a carteira do Schroder ISF EURO Corporate Bond, fundo com Rating FundsPeople 2023, está configurada para obter rendimentos e aguentar este cenário de abrandamento económico e de elevadas taxas de juro que prometem acompanhar-nos durante bastante tempo. 

"Para 2024, acreditamos que não devemos excluir a possibilidade de iniciar uma posição em high yield europeu por várias razões. Em primeiro lugar, o mercado oferece uma yield ligeiramente superior a 8%, como não se via há mais de uma década", afirma Diogo Gomes, senior CRM na UBS AM. 

Por outro lado, o mercado europeu de high yield tem melhor rating do que os mercados americano ou asiático, com 68% do mercado com rating BB, o que o torna menos volátil do que os restantes mercados. Por último, o mercado europeu tem menor duração (pouco menos de três anos) do que o mercado americano HYM e, evidentemente, do que a dívida global investment grade. Isto oferece uma proteção extra contra a imprevisibilidade da política de taxas dos bancos centrais.

O fundo UBS (Lux) Bond Fund - Euro High Yield é um fundo de elevada convicção, que oferece uma carteira bem diversificada por emitente, com base no trabalho de campo da equipa de analistas. Tem um track record de mais de 20 anos, estando no primeiro quartil de rentabilidade a um, três, cinco e dez anos, segundo a Morningstar.