Os fundos flexíveis mais rentáveis do ano passado

No final do ano que agora terminou, a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) mostrou que a sua categoria de fundos flexíveis era composta por 17 produtos, que apresentaram em 2014 uma rendibilidade média a rondar os 2,50%. Das quase duas dezenas de produtos, existem quatro que conseguiram superar a barreira dos 5%.

A liderar a tabela surge o CA Flexível* (anteriormente denominado por CA Raiz Global) com uma rendibilidade de 9,14%. O produto, gerido pela CA Gest, liderou a categoria em 2014 deixando o segundo melhor produto a uma distância de cerca de 3 pontos percentuais. Segundo a carteira presente na Morningstar, cerca de 50% dos investimentos são realizados em obrigações, com as ações a ocuparem um terço de toda a carteira.

Com uma rendibilidade de 6,55% surgem na segunda posição, o ES Plano Dinâmico gerido pela GNB. A cargo de Susana Vicente, o produto tinha no final do ano mais de metade da sua carteira aplicada em obrigações, com as ações a representarem quase um terço da carteira.

O Banif Investimento Conservador, da Banif Gestão de Activos, fecha o pódio com uma rendibilidade em 2014 de 5,29%. A sua carteira era composta, no final de dezembro, maioritariamente por obrigações, com as ações e a liquidez a representarem, individualmente, cerca de 20%. Acima de 5% ainda figura um outro fundo desta casa de investimento. Trata-se do Banif Investimento Moderado que fechou o ano passado com ganhos de 5,25%.

Brasil na cauda das rendibilidades

Os fundos da categoria que têm como core de investimento o mercado brasileiro ficaram na cauda da tabela, no que toca a performances. Segundo o último relatório da ANBIMA, o Ibovespa caiu quase 3% em 2014, arrastando assim os fundos nacionais que investem no país do samba para terrenos negativos.

*O fundo CA Flexível pertenceu a maior parte do ano à categoria APFIPP de Fundos Mistos de Ações. No entanto, no último dia do ano passado o produto estava na categoria de fundos flexiveis.

Os fundos flexíveis, segundo a APFIPP, em 2014

Fonte: APFIPP a 31 de dezembro