Miguel Luzarraga, responsável de negócio da AllianceBernstein para a Península Ibérica recomenda o AB All Market Income.
Segundo o profissional, a gestão de estratégias multiativos integra um amplo conjunto de inputs, desde tendências macroeconómicas à evolução do mercado. Envolve também a combinação de uma série de elementos fundamentais subjacentes, que ajudam uma determinada estratégia a atingir o resultado pretendido.
Embora o mercado de ações tenha sido forte até à data, a dispersão entre estilos e setores tem sido grande, com grande parte do retorno impulsionado por um grupo de nomes tecnológicos mega-cap. Muitas das maiores ações tecnológicas pagam poucos ou nenhuns dividendos, pelo que tem sido um ambiente particularmente difícil para os investidores. "Na nossa opinião, estas dinâmicas de mercado reforçam a necessidade de equilíbrio e diversificação da exposição às ações", afirma o profissional.
A diversificação é particularmente importante para os investidores em rendimento, que podem correr riscos setoriais involuntários se se focarem apenas em ações com dividendos elevados. Os que pagam dividendos elevados têm frequentemente uma sobreponderação em partes mais defensivas do mercado e, principalmente, podem estar significativamente sub-representados entre os nomes tecnológicos.
Uma exposição mais ampla a vários setores e estilos aumenta as probabilidades de alguma parte da estratégia de ações beneficiar, ou ajudar a defender, à medida que os ciclos mudam. "No ano passado, por exemplo, as ações value lideravam as ações growth em mais de 20%, mas atualmente o growth tem quase a mesma vantagem sobre o value", acrescenta.
"À medida que avançamos no ano, e enquanto a recuperação se estende juntamente com a melhoria dos lucros, esperamos que o contexto beneficie mais do que apenas um grupo de setores", afirma Miguel Luzarraga. A palavra de ordem deve ser diversificar - entre estilos de investimento, indústrias e regiões - mas concentrar-se em empresas rentáveis e a preços atrativos, com fluxos de caixa que parecem resistir às recessões económicas.
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