Os quatro resistentes

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seanbjack, Flickr, Creative COmmons

O segundo trimestre do ano foi para esquecer no que toca às captações líquidas do mercado nacional. Segundo a publicação mensal da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – nos três meses que compõem o segundo trimestre (abril, maio e junho) as captações líquidas foram negativas na ordem dos 314 milhões de euros.

Analisando apenas as categorias de obrigações em que a Associação divide o mercado (obrigações euro, obrigações internacionais e obrigações taxa indexada), o saldo entre subscrições e resgates é negativo e acima dos 200 milhões de euros.

Das três categorias, apenas uma consegue ter captações líquidas positivas em todos os meses do segundo trimestre de 2015. Trata-se da categoria que engloba os fundos de obrigações internacionais onde se inserem dois produtos: o BPI Obrigações Mundiais e o Optimize Europa Obrigações.

O fundo gerido pela BPI Gestão de Activos fechou o período em análise com subscrições líquidas superiores a 11 milhões de euros enquanto o produto da Optimize Investment Partners superou os 700 mil euros no saldo entre entradas e saídas de capital.

Já o fundo de obrigações que mais captações líquidas obteve no segundo trimestre do ano foi o Caixagest Obrigações, da responsabilidade da maior gestora nacional: a Caixagest. Nesse período este fundo registou um saldo superior a 40 milhões de euros.

O outro fundo que teve captações líquidas positivas no período e que investe no mercado obrigacionista é também gerido pela Caixagest. O produto Caixagest Obrigações Mais teve um saldo entre subscrições e resgates superior a 5 milhões de euros.

Os fundos com saldo positivo no trimestre

para aumentar

Fonte: APFIPP no final de junho