“A emissão foi um sucesso e demonstra que o eventual aumento do risco político de Portugal não afectou, em nada e por agora, os investidores, que continuam com muito interesse em comprar dívida pública portuguesa de curto prazo", refere Filipe Silva, do Banco Carregosa.
Prova disso, acrescenta numa nota enviada à imprensa, é o Estado ter emitido dois mil milhões de euros, acima do limite superior de 1,75 mil milhões que tinha sido anunciado.
Além disso, Filipe Silva destaca o facto de
os BT 1 18 meses, "apesar de terem um prazo mais longo, já têm uma taxa de juro implícita inferior à das Obrigações a 1 ano, ou seja temos uma dívida mais longa mais barata que uma emissão a um prazo mais curto. Acho que correu bastante bem", salienta.
Foram colocados 1.291 milhões de euros em BT a 18 meses, a uma taxa de 2,967% (contra 4,537% em Abril passado), com uma procura 2,4 vezes superior à oferta.
No leilão de BT a 6 meses foram colocados 709 milhões de euros, a uma taxa de 1,7% (contra 2,292% em Julho passado); a procura foi 3,1 vezes superior à oferta.