A categoria de melhor fundo flexível foi vencida pelo Optimize Global Flexible Fund. Para além do comentário da entidade gestora, deixamos uma análise à alocação do fundo e as principais posições do mesmo.
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O fundo gerido por Carlos Pinto atua no mercado desde 2008, contando com cerca de 14 anos de histórico. Em comentário após a conquista do prémio, Nuno Santos, administrador da Optimize destaca que "a flexibilidade da gestão na abordagem ao mercado tem benefícios a longo prazo".
O fundo têm a particularidade de se ter trasnferido recentemente para o Luxemburgo. Este e mais dois fundos da Optimize IP concluíram a transferência para uma SICAV sediada no Luxemburgo, mantendo o histórico e os princípios de gestão.
O fundo está classificado com quatro estrelas na classificação atribuída pela Morningstar.
Alocação por classe de ativos no último ano
Fonte: Morningstar Direct, dados à data de 30 de setembro de 2022.
Ao longo do último ano podemos observar uma alocação relativamente constante.
É possível destacar que no início do corrente ano o fundo reduzia ligeiramente a exposição a ações, chegando esta a representar 89,26% em fevereiro de 2022. O fundo apenas utilizou obrigações durante quatro meses de 2022, atingindo esta classe uma representação máxima de 2,27%. Por fim, importa ainda salientar que o pico de liquidez ocorreu em agosto de 2022. O fundo encontrava-se com menos risco, reduzindo a componente acionista a 84,33%.
À data mais recente, o fundo conta com uma exposição a ações de 93,94%, sendo que o restante está parqueado em liquidez.
Top 10 posições do Optimize Global Flexible Fund
Nome
Exposição no Portefólio
Nestlé
2,89%
Roche Holding
2,87%
Microsoft
2,66%
Johnson & Johnson
2,47%
Novo Nordisk
2,46%
Siemens
2,40%
Quintet Private Bank
2,40%
LVMH
2,29%
SAP SE
2,22%
Adyen NV
2,14%
Fonte: Morningstar Direct, dados à data de 30 de setembro de 2022.
O portefólio encontra-se muito distribuído, não havendo assim nenhuma posição com uma exposição superior a 3%.
À data da análise a Nestlé dominava o Top 3 com 2,89% de exposição. A fechar o mesmo, surgia a Roche Holding e a Microsoft, com 2,87% e 2,66% respetivamente.
Podemos, ainda, concluir que a carteira em questão encontra-se exposta principalmente a empresas do setor tecnológico, saúde e consumo cíclico.