Prémios Morningstar 2023: os finalistas da categoria Melhor Fundo de Ações Globais

fundos de ações

No próximo evento organizado pela Morningstar, vão ser distinguidos os fundos que mais se destacaram nas diferentes categorias. Uma das categorias contempladas é a de Melhor Fundo de Ações Globais. Para esta categoria, a Morningstar nomeou o BNY Mellon Long-Term Global Equity Fund o Ninety One GSF Global Franchise Fund e o iShares Edge MSCI World Min Vol ETF.

O primeiro fundo, gerido pela BNY Mellon, visa investir em ações de empresas de qualidade de todo o mundo. Este utiliza uma abordagem buy and hold para selecionar empresas capazes de gerar 20% de valor anualmente, no longo prazo. O fundo acabou o ano com 23,32% de exposição ao setor tecnológico, um underweight de 5,75 pontos percentuais face ao índice de referência. Ainda no top 3 de setores com mais preponderância a final do ano surge o setor da saúde e consumo discricionário, com 21,45% e 16,38% respetivamente.

O segundo fundo nomeado pertence à Ninety One e está classificado como artigo 8º da regulação SFDR. O fundo gerido por Clyde Rossouw, também com um foco global de qualidade, acabou 2022 com um overweight muito significativo aos Estados Unidos da América. Este país representava cerca de 70,53% do portefólio, um valor 11,19 pontos percentuais a mais do que o benchmark da estratégia. No ranking de exposição por país seguia-se a Suíça, com 8,10%, e a Holanda, com 6,05%.

Por fim, olhamos para o único instrumento de gestão passiva da lista de finalistas apresentada. O ETF criado pela iShares visa replicar o índice MSCI World Minimum Volatility Index. O instrumento tem em vista acompanhar um grupo de empresas de países desenvolvidos que, no conjunto, têm características de menor volatilidade relativamente aos mercados de ações mais amplos e desenvolvidos. Esta limitação leva a escolhas interessantes no que toca ao estilo das posições selecionadas. A carteira, a fim do ano transato, era dominado por empresas de grande capitalização sem um estilo definido, representavam 42,18% da carteira. Seguiam-se as empresas de grande capitalização com um tilt value, com 18,41% e, a fechar o top 3, as empresas core de média capitalização, com 15,97%. Em suma, o estilo de investimento mais representado é o estilo value com 23,60%, contra 18,25% das empresas de grande crescimento.