Apresentamos os nomeados para o prémio Melhor Fundo de Ações Globais, atribuído pela Morningstar. A lista inclui dois fundos de gestão ativa e um de gestão passiva.
No próximo evento organizado pela Morningstar, vão ser distinguidos os fundos que mais se destacaram nas diferentes categorias. Uma das categorias contempladas é a de Melhor Fundo de Ações Globais. Para esta categoria, a Morningstar nomeou o BNY Mellon Long-Term Global Equity Fund o Ninety One GSF Global Franchise Fund e o iShares Edge MSCI World Min Vol ETF.
O primeiro fundo, gerido pela BNY Mellon, visa investir em ações de empresas de qualidade de todo o mundo. Este utiliza uma abordagem buy and hold para selecionar empresas capazes de gerar 20% de valor anualmente, no longo prazo. O fundo acabou o ano com 23,32% de exposição ao setor tecnológico, um underweight de 5,75 pontos percentuais face ao índice de referência. Ainda no top 3 de setores com mais preponderância a final do ano surge o setor da saúde e consumo discricionário, com 21,45% e 16,38% respetivamente.
O segundo fundo nomeado pertence à Ninety One e está classificado como artigo 8º da regulação SFDR. O fundo gerido por Clyde Rossouw, também com um foco global de qualidade, acabou 2022 com um overweight muito significativo aos Estados Unidos da América. Este país representava cerca de 70,53% do portefólio, um valor 11,19 pontos percentuais a mais do que o benchmark da estratégia. No ranking de exposição por país seguia-se a Suíça, com 8,10%, e a Holanda, com 6,05%.
Por fim, olhamos para o único instrumento de gestão passiva da lista de finalistas apresentada. O ETF criado pela iShares visa replicar o índice MSCI World Minimum Volatility Index. O instrumento tem em vista acompanhar um grupo de empresas de países desenvolvidos que, no conjunto, têm características de menor volatilidade relativamente aos mercados de ações mais amplos e desenvolvidos. Esta limitação leva a escolhas interessantes no que toca ao estilo das posições selecionadas. A carteira, a fim do ano transato, era dominado por empresas de grande capitalização sem um estilo definido, representavam 42,18% da carteira. Seguiam-se as empresas de grande capitalização com um tilt value, com 18,41% e, a fechar o top 3, as empresas core de média capitalização, com 15,97%. Em suma, o estilo de investimento mais representado é o estilo value com 23,60%, contra 18,25% das empresas de grande crescimento.