A indústria brasileira de fundos de investimento está muito relacionada com regimes complementares ao regime geral de previdência social. Neste sentido, os três maiores fundos de pensões, do país, apresentam um investimento considerável em fundos.
O Previ é a caixa de previdência dos funcionários do Banco do Brasil e foi criado em 1904. É considerado uma entidade fechada de previdência privada (EFPP) sendo o maior fundo de pensões do Brasil e o 24º maior da América Latina, segundo a publicação Pensions & Investments de Setembro de 2011 relativa ao ano de 2010. Este fundo de pensões tinha, no total, em 2011, 193.696 participantes. Os principais sub-fundos são o Benefícios 1 com 158,6 mil milhões de reais (dados de Outubro de 2012) e o Previ Futuro com 3,5 mil milhões de reais, de acordo com dados da própria entidade. No Benefícios 1, 82,1 mil milhões de reais estão em fundos de investimento, dos quais 50,4 mil milhões de reais estão alocados em activos de rendimento variável (acções) e 30,5 mil milhões de reais em activos de rendimento fixo (obrigações). No Previ Futuro, 653.794 reais estão em fundos de obrigações e 56.789 estão em fundos de índice de mercado. A rendibilidade anual do primeiro é de 7,77% e do segundo é de 10,06%.
O segundo maior fundo de pensões do Brasil é o Petros, promovido pela Petrobras e criado em 1970. O património ascende aos 57,9 mil milhões de reais. 50,61% do volume sob gestão está investido no mercado de obrigações e 37,03% no mercado accionista. A rendibilidade anual é de 11,76%, segundo dados da própria entidade patrocinadora.
O fundo de pensões da Fundação dos Economiários Federais é o terceiro maior fundo de pensões por recursos administrados. Trata-se de um EFPP sem fins lucrativos e com um património de 46,5 mil milhões de reais. Destes 46,8% estão alocados em activos de rendimento fixo e 34,2% em acções. A rendibilidade anual do Funcef é de 10,69%.