Primeiros dados sobre o impacto do Brexit no negócio da indústria de gestão de ativos

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@Doug88888, Flickr, Creative Commons

O Brexit começa a mostrar os seus primeiros efeitos sobre a indústria de gestão de ativos. As grandes gestoras do Reino Unido sofreram em junho fortes resgates depois da decisão dos britânicos de abandonarem a UE. A Frankin Templeton (-1880 milhões de euros), a M&G Investments (-1290 milhões de euros), a Fidelity (-1.290 milhões de euros), a Invesco (-1.200 milhões de euros), a Schroders (-1.160 milhões euros) e a Henderson (-1.000 milhões) registaram saídas de dinheiro no mês passado devido à decisão dos investidores de reduzir o risco nas suas carteiras, desfazendo posições em ações, principalmente em fundos que investem nas empresas e nos sectores que mais poderão ser afectados pelo resultado do referendo. É o que explica Ali Masarwah, diretor de Análise da Morningstar para Europa, que em declarações ao Financial Times revela que as gestoras que mais têm sido afectadas pelos resgates são empresas britânicas com um importante hub no Reino Unido. “Tem sido basicamente um tumulto provocado pelos investidores que têm tido vontade de reduzir exposição a ações”, afirma o especialista.

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