Nas últimas informações que a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) divulga sobre a produção de seguro direto em Portugal (com dados provisórios de 2018) demonstram que o ramo vida em 2018, tal como já tinha acontecido em 2017, cresceu, no caso 14,5%.
Contudo, contrariamente ao que aconteceu em 2017, a produção de seguros ligados a fundos de investimento (Unit-linked) derrapou no ano passado, com uma queda de 19,2% face ao final de 2017. Os valores provisórios de 2018 da ASF apontam para 1.767 milhões de euros alocados a esta rubrica, o que compara com os 2.187 de um ano antes. As informações da ASF demonstram que os Unit-linked tinham uma preponderância muito próxima de 22% no total do mercado de produção de seguro direto do ramo Vida no final de 2018. Um peso que, naturalmente, caiu face a 2017, altura em que rondava os 31%.
Fonte: ASF
Relativamente aos Planos Poupança Reforma (PPR), a ASF realça que estes apresentaram um crescimento de cerca de 55,5%, o que representa um aumento de 11,3 pontos percentuais na sua preponderância (42,9% em 2018 e 31,6% em 2017).
No que diz respeito à produção provisória de seguros vida ligados em Portugal1, a entidade supervisora aponta a Santander Totta Vida como a entidade com maior quota de mercado – 46,3% - o que representa uma evolução positiva de 33,1% face ao mesmo período de 2017. A seguradora terminou 2018 com 818 milhões de euros nesta rubrica, valor onde a ASF considera também a produção da Eurovida. Seguem-se, por quota de mercado, a Ocidental Pensões, com 21,3% de preponderância, e 375 milhões de euros de produção, seguindo-se a BPI Vida e Pensões com 19,2% de quota e 338 milhões de euros.