Num trimestre em que a produção de seguro direto do ramo vida diminuiu 8,4%, a ASF explica como as várias componentes deste mercado contribuíram para este decréscimo.
A par da evolução da atividade dos fundos de pensões no 1.º semestre, a ASF traçou também recentemente um retrato da atividade seguradora, neste caso com um olhar sobre o terceiro trimestre do ano.
A produção de seguro direto do ramo vida sofreu no período um decréscimo, nomeadamente de 8,4%. Como justificação, o regulador dos seguros fala da relevância para este decréscimo dada pela diminuição verificada nos seguros de vida não ligados excluindo PPR que viram o seu peso em carteira diminuir de 43% para os 37,9%. Trajetória contrária apresentaram os seguros de vida não ligados PPR que evoluíram positivamente na ordem dos 11%. No final do terceiro trimestre, a produção de seguros vida não ligados era de 4.212 milhões de euros, o que é correspondente a 79% do mercado, que no final de setembro valia 5.324 milhões de euros.
Fonte: ASF, 3º trimestre
A produção de seguros vida ligados como um todo, segundo o que está patente nos dados, tem vindo a apresentar, de trimestre para trimestre um declínio, que no último ano é de 17%. A produção de seguros vida ligados excluindo PPR é a que mais conta para este decréscimo, com uma diminuição anual de 27%. No final de setembro, a produção de seguros vida ligados somava 1.107 milhões de euros.
Fonte: ASF, 3º trimestre