Os mercados europeus iniciam Julho e o segundo semestre do ano em terreno positivo “alicerçados no sector financeiro e na recuperação do sector de ‘basic resources’”, comentou Ricardo Almeida.
A bolsa portuguesa assim como as congéneres europeias fecharam a sessão desta segunda-feira a subir, beneficiando da “divulgação dos PMI’s da Indústria na Europa que confirmam a estabilização da economia europeia, sendo o facto mais surpreendente a força revelada pela Espanha, Itália e França. No Japão a divulgação do relatório Tankan acabou por se revelar melhor que o esperado, reflectindo já o impacto das medidas de política monetária altamente expansionista em implementação pelo Banco do Japão”, analisou Ricardo Almeida, gestor na Patris Gestão de Activos, que sublinhou ainda “a forte recuperação do preço do ouro”.
Neste sentido, o PSI-20 fechou a sessão de hoje a valorizar 0,87% para os 5.605,03 pontos enquanto, entre as congéneres europeias, Madrid apresentou a maior valorização da Europa, encerrando a subir 1,73% para perto dos 7900 pontos. Entre as restantes, as subidas oscilaram entre 0,22% de Frankfurt e 0,62% de Paris. O Eurostoxx 50 avançou 0,76% para os 2.622,44 pontos.
Na NYSE Euronext Lisbon, o panorama foi maioritariamente positivo com o BES (subida de 3,74% para os 0,638 euros) e Zon Multimédia (avanço de 3,59% para os 3,843 euros) a liderarem as valorizações.
No sector bancário, seguiu-se o BPI que encerrou a valorizar 2,75% para os 0,933 euros e o BCP 2,08% para os 0,098 euros. A cotação do Banif manteve-se inalterada.
Além da Zon, nas empresas de telecomunicações, a Sonaecom somou 2,57% para os1,597 euros. A Portugal Telecom esteve, entre os cinco títulos que fecharam no vermelho, deslizando 1% para os 2,960 euros.
No sector energético, a EDP Renováveis progrediu 1,24% para 3,992 euros, a REN subiu 2,41% para 2,509 euros e a Galp Energia valorizou 2,29% para 11,635 euros. A EDP contrariou a tendência, sendo a mais penalizada da sessão de hoje, com uma descida de 1,09% para os 2,448 euros.
A retalhista Jerónimo Martins também fechou em sentido contrário, recuando 0,22% para 16,155 euros.