Entre as congéneres da bolsa portuguesa, as valorizações oscilaram entre 0,28% de Madrid e 0,85% de Paris, num dia com dados positivo do mercado de trabalho nos Estados Unidos e bom desempenho de empresas europeias de retalho e de produtos para a casa.
Na NYSE Euronext Lisbon, o PSI 20 caiu 0,38% para 5.939,17 pontos, com 14 títulos negativos e seis positivos, “o que pode ser considerado positivo depois dos mais de 4% ganhos no dia anterior”, refere Paulo Guerreiro, Executive Director European Equities, no BESI.
O mercado nacional, sublinha, “parece assim querer continuar o processo de recuperação das quedas sofridas desde meados de Janeiro, e que tiveram o seu apogeu recentemente com o regresso do espectro de crise política e orçamental”. E destaca que o governo ter ultrapassado a moção de censura e reagido de forma célere ao veto do TC, “bem como o muito positivo comportamento dos mercados internacionais, fazem prever a continuação da tendência positiva”.
Na sessão de hoje, a Jerónimo Martins foi dos títulos que mais pressionou o índice, ao recuar 2,06% para 16,19 euros, depois de na sessão anterior ter registado novo máximo de sempre. Entre as energéticas, EDP e EDP Renováveis fecharam em queda de 0,41% e 0,42%, respectivamente, para 2,412 euros e 3,82 euros, a REN desceu 0,54% para 2,196 euros, tendo a Galp Energia contrariado a tendência e subido 0,54% para 12,065 euros.
No sector bancário, o BPI foi a excepção ao valorizar 2,0% para 1,07 euros, enquanto o BCP deslizou 1,03% para 0,096 euros, o BES caiu 0,48% para 0,826 euros e o Banif perdeu 0,83% para 0,119 euros.
Entre os títulos de telecomunicações, a Portugal Telecom fechou em queda de 0,17% para 4,033 euros, numa sessão em que a Zon Multimédia foi o destaque positivo, ao progredir 3,33% para 3,286 euros, tendo visto a sua fusão com a Optimus aprovada pelo respectivo regulador, destaca Paulo Guerreiro. Já a Sonaecom terminou o dia com uma subida de 1,62% para 1,695 euros.